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30/06/2018

Copa 2018 - dia 16

A Copa é para o futebol e para os preparados. Passou quem devia: quem jogou futebol. 

JOGO 49 - FRANÇA 4 X 3 ARGENTINA

- Curiosidades: 11 partidas entre os países: 6 vitórias da Argentina, 3 empates e 2 vitórias da França. Em Copas, dois jogos: 1930 (1x0 Argentina) e 1978 (2x1 Argentina);

- Esquemas: França: 4-3-3 / Argentina: 4-3-3



- Jogo: A França jogou num 4-3-3 bem definido e compacto com e sem a bola. A Argentina jogou num 4-3-3, que mais parecia um 4-1-4-1, com a bola tendo Messi como falso 9 (aquele atacante que flutua e não é fixo para confundir a defesa, joga entre linhas defensivas) e sem a bola num 4-1-4-1. Em 20 minutos de jogo, a Argentina tinha 68% de posse de bola, com nenhuma finalização, 123 passes (94%) e 6 lançamentos com 2 certos. Já a França, tinha 32% de posse de bola com 3 finalizações com 2 certas e 1 gol e apenas 33 passes trocados (80%). Desorganizada, a Argentina cedia muitos espaços para a França fazer a sua melhor arma: o contra ataque em velocidade (foi assim que originou o pênalti em Mbappe: desarme no campo defensivo = contra ataque = pênalti). A Argentina não criava, perdia o meio, cedia desarmes para a França (4 com 3 certos). Já a França, compactada na defesa, marcava individualmente e às vezes dobrava a marcação encima do Messi (Com Matuide e Kante). Messi, que vinha buscar a bola nos pés dos volantes bem recuado para ver se o meio campo da Argentina funcionava. Porém, empata mesmo sendo desorganizada: linha de 3 da França na lateral para marcar Messi deixou Di Maria sozinho para finalizar fora da área (se não tem espaço, chute de longe é uma arma). Ao todo no primeiro tempo, 61% de posse de bola para Argentina, com 2 finalizações com 1 certa e 1 gol; 270 passes (93%); 8 cruzamentos sem nenhum acerto. A França com 39% de posse de bola teve 3 finalizações com 2 certas e 1 gol; 143 passes (87%); 4 contra ataques: com 3 finalizados; 11 desarmes com 7 certos (um deles resultou em gol). No segundo tempo, 2x1 Argentina: Falta, cruzamento e bola desviada. Muda-se a proposta da Argentina: se fecha e passa a jogar sem a bola num 4-4-2. Porém, não contava com 3 gols em 12 minutos. O 2x2: cruzamento que seria errado se não fosse o golaço. Em 15 minutos, 60% de posse de bola para a Argentina com 3 finalizações, 2 certas e 2 gols; 319 passes (94%); 11 cruzamentos com todos errados; 12 desarmes e 10 certos; 16 lançamentos com 11 certos. Depois do 3x2: Aguero entra para ser o atacante e Messi volta para o meio na criação. Mesmo pós o 4x2 a França não mudou sua proposta e a Argentina continuava cedendo espaços, ruim no campo defensivo, previsível nas jogadas com o Messi. No final, 59% de posse de bola para a Argentina com 8 finalizações com 4 certas e 3 gols; 456 passes (92%); 25 cruzamentos com apenas 3 certos; 20 desarmes com 17 certos e 22 lançamentos com 8 certos. A França com 41% de posse de bola com 9 finalizações com 5 certos e 4 gols; 285 passes (90%); 8 cruzamentos com 2 certos (resultou em 2 gols); 32 lançamentos com 18 certos. É difícil acreditar que Messi jogou de falso 9, pois não jogou. Melhor partida da Copa até aqui. Ganhou quem mostrou preparo e futebol. A Argentina jogou 4 jogos com 4 diferentes esquemas e 4 diferentes conceitos de jogo: isso não ganha a Copa. 

- Destaques: Mbappe (absurdo, genial); Kante (marcou demais).

JOGO 50 - URUGUAI 2 x 1 FRANÇA
(Jogo assistido por VT por causa de motivos profissionais)

- Curiosidades: 2 partidas apenas entre as seleções: 1 vitória de Portugal e 1 empate. Sina do melhor do mundo continua: o jogador que ganha a bola de ouro no ano anterior ao da Copa, nunca ganhou a Copa no ano seguinte.

- Esquemas: Uruguai: 4-4-2 / Portugal: 4-4-2.



- Jogo: Os dois times jogaram da mesma forma: O 4-4-2 com e sem a bola tendo em Portugal o CR flutuando e Suáres e Cavani flutuando por Uruguai. Logo no começo, 1x0 Cavani: virada de jogo, cruzamento e erro da defesa de Portugal que só olhou a bola. Portugal, assim como na primeira fase, não soube jogar com a bola, não soube propor o jogo, não criou, não organizava jogadas. Uruguai muito bem defensivamente (linhas de 4 compactas com 9, 10 jogadores numa faixa de 15 ou 20 metros) bloqueando, pelo alto e na troca de passes, as ações ofensivas de Portugal. A posse de bola do Uruguai foi maior que a posse de bola de Portugal no primeiro tempo. No segundo tempo, pressão na saída de bola de Portugal pelo Uruguai e Portugal alterou a posição de Bernardo Silva (passou a atuar no meio para organizar e criar as jogadas), Gonçalo Guedes (foi para o lado) e CR (como atacante sem flutuação: para fazer o que faz de melhor, finalizar). 1x1 veio na bola alta quebrando a fortaleza do Uruguai. O 2x1 veio no contra ataque e num golaço de fora da área. Ao todo, foram 65% de posse de bola para Portugal com 19 finalizações com 4 certas e 1 gol; 466 passes (92%); 47 cruzamentos com 10 certos. O Uruguai com 35% de posse de bola com 7 finalizações com 3 certas e 2 gols; 171 passes (78%); 12 cruzamentos com 3 certos; 17 desarmes com 16 certos; 45 lançamentos com 26 certos. Uruguai não foi pragmático e não venceu por uma bola. Venceu por sua defesa e pelo futebol que mostrou. Portugal foi apenas CR e o VAR. Oscar Tabares é único, é fera, é mágico. 

- Destaques: Cavani (2 gols).

28/06/2018

Copa 2018 - Dia 15

A hipocrisia do "fair play". Classificação por números de cartões amarelos. Bélgica: o melhor time da Copa junto com a Croácia. 

JOGO 45 - SENEGAL 0 x 1 COLÔMBIA

- Curiosidades: Primeira partida entre as seleções e desde 1986 não havia uma seleção africana nas oitavas. 

- Esquemas: Senegal: 4-2-3-1 / Colômbia: 4-2-3-1

- Jogo: Senegal jogou no 4-4-2 bem compactado sem a bola e num 4-2-3-1 com a bola jogando no contra ataque pois o empate era seu. A Colômbia jogou no 4-2-3-1 com e sem a bola. Senegal forte na defesa com porque preenche o meio campo e bloqueia a construção de jogadas da Colômbia com suas duas linhas de quatro. Em 15 minutos de jogo, 61% de posse de bola para a Colômbia com 1 finalização certa, 85 passes trocados (91% de aproveitamento) e 9 lançamentos com 2 certos. Este número de lançamentos prova a organização defensiva de Senegal que faz a Colômbia jogar pela ligação direta. Senegal com 39% de posse de bola com 1 finalização errada e 57 passes trocados (92%). Com a saída de James (e a perda na referência na criação) e com a entrada de um atacante, a Colômbia passa a jogar num 4-3-3 com a bola, tentando as amplitudes e contra ataques. Ao todo no primeiro tempo, foram 57% de posse de bola para a Colômbia, com apenas 1 finalização certa, 198 passes (90% de aproveitamento), 6 cruzamentos com 2 certos; 20 lançamentos com 10 certos. Senegal com 43% de posse de bola com 4 finalizações e 2 certas, 149 passes (93%) com 8 cruzamentos e nenhum certo e 20 lançamentos com 5 certos. Senegal bem forte na defesa. No segundo tempo, a Colômbia passa a jogar mais na amplitude e pelos lados, mas ao mesmo tempo, oferece mais espaços para o contra ataque. Em 15 minutos, 58% de posse de bola para a Colômbia com ainda 1 finalização certa; 290 passes (90%); 9 cruzamentos com 3 certos e 29 lançamentos com 15 certos. Senegal com 42% de posse de bola com 4 finalizações com 2 certos; 176 passes trocados (91%) e 21 desarmes com nenhum certo. O gol da Colômbia foi de bola parada, o desafogo para quem não conseguia gerar finalizações. Ao todo, foram 57% de posse de bola para a Colômbia com 4 finalizações com 3 certas e 1 gol; 372 passes (89%); 13 cruzamentos com 5 certos (um deles o do gol); 46 lançamentos com 24 certos. Para Senegal, 43% de posse de bola, com 7 finalizações com 3 certas; 240 passes (91%); 13 cruzamentos com 2 certos e 27 desarmes com nenhum erro (provando sua organização defensiva). Por mais que tenha gerado mais finalizações e jogado com afinco sua proposta de jogo, Senegal pagou a conta na bola parada. Colômbia passa mas sem James perde muito no seu jogo. 

- Destaques: Gueye (volante do Senegal com 8 desarmes feitos) e Mina. 

JOGO 46 - JAPÃO 0 x 1 POLÔNIA

- Curiosidades: Foram 7 partidas entre as seleções com 5 vitórias da Polônia e 2 vitórias do Japão. 

- Esquemas: Japão: 4-2-3-1 / Polônia: 3-4-3



- Jogo: Japão jogou num 4-4-2 sem a bola e num 4-2-3-1 com a bola. Já a Polônia jogou num 3-4-3 com a bola e num 4-4-2 sem a bola. Japão organiza suas jogadas com a velocidade na transição de jogo: tenta os contra ataques muito por conta dos espaços deixados pela defesa da Polônia. Em 20 minutos, 52% de posse de bola para o Japão, com 3 finalizações - 2 certas; 95 passes trocados (94%); 11 lançamentos com 7 certos. A Polônia tinha 48% de posse de bola com 1 finalização errada, 108 passes trocados (92%); 5 cruzamentos com todos errados e 10 lançamentos com 3 certos. No final do primeiro tempo, a Polônia melhora e passa a ter mais posse de bola e maior número de ações ofensivas que o Japão (que só recuava). Ao todo, foram 51% de posse de bola para a Polônia com 5 finalizações com 1 certa; 218 passes trocados (93%); 10 cruzamentos com 2 certos e 17 lançamentos com 6 certos. O Japão teve 49% de posse de bola com 4 finalizações e 3 certas; 180 passes trocados (93%); 12 cruzamentos com 6 certos e 20 lançamentos com 12 certos. No segundo tempo, os dois times com a mesma proposta de jogo, a Polônia se fecha mais, compacta suas duas linhas de 4 e dá a bola para o Japão. Em 20 minutos, gol da Polônia de bola parada com 45% de posse de bola com 7 finalizações com 2 certos e 1 gol; 264 passes trocados (92%); 13 cruzamentos com 3 certos. Já o Japão, com 55% de posse de bola, tinha 7 finalizações com 3 certos; 298 passes (94%); 17 cruzamentos com 7 certos e 29 lançamentos com 18 certos. A Polônia aproveitava o abafa do Japão e jogava no contra ataque: aumentou a finalizações com 10 e 2 certas. Japão cozinhou o jogo depois de saber do resultado da Colômbia. A bola pune e os Deuses do futebol também. Ao final, foram 42% de posse de bola para a Polônia com 11 finalizações com 2 certas e 1 gol; 355 passes (91%); 21 cruzamentos com 6 certos. Já o Japão, 58% de posse de bola, 8 finalizações com 3 certas; 462 passes (94%); 20 cruzamentos com 8 certos e 36 lançamentos com 21 certos. Japão passou pelo número de cartões amarelos. Regulamento da FIFA e pela sua política do "fair play", já que "fair play" o Japão não teve nenhum no final do jogo. 

- Destaques: Bednarek. 

JOGO 47 - INGLATERRA 0 x 1 BÉLGICA

- Curiosidades: 30 partidas entre as seleções: 21 vitórias da Inglaterra, 5 empates e 4 vitórias da Bélgica: Dois confrontos em Copas: 1954 (4x4) e 1990 (1x0 Inglaterra). Bélgica quebra 82 anos sem vencer Inglaterra.

- Esquemas: Inglaterra: 5-3-2 / Bélgica: 5-3-2

- Jogo: Os dois times jogaram da mesma forma: um 5-3-2 sem a bola e um 3-4-3 com a bola. Em 15 minutos de jogo, 51% de posse de bola para Bélgica com 2 finalizações certas e 65 passes trocados (88%). Para a Inglaterra, 48% de posse de bola com duas finalizações erradas, 76 passes (99%); 7 cruzamentos com 2 certos. Os dois times usam reservas para esse jogo. Bélgica usava sua troca de passe com mobilidade e velocidade de seus jogadores e a Inglaterra também usa o passe, a criação, porém é mais vertical, tenta ser mais objetiva. No final do primeiro tempo, 57% de posse de bola para a Bélgica com 9 finalizações e 3 certos; 200 passes (90%); 5 cruzamentos com nenhum certos; 17 lançamentos com 6 certos. A Inglaterra teve, 43% de posse de bola com 4 finalizações erradas; 194 passes (96%); 12 cruzamentos com 3 certos; 18 lançamentos com 8 certos. No segundo tempo, gol da Bélgica: jogada de lado, troca de passe e dibre (um dos modos de furar linha de 5). Em 15 minutos, 61% de posse de bola para a Bélgica, 11 finalizações com 5 gols e 1 gol; 318 passes (92%); 5 cruzamentos com 5 certos; 27 lançamentos com 9 certos. A Inglaterra tinha 39% de posse de bola com 7 finalizações com nenhuma certa; 235 passes (95%); 14 cruzamentos com 3 certos; 21 lançamentos com 9 certos. Inglaterra melhora mas não usava a velocidade para atacar a Bélgica (que continuava com as falhas defensivas: linha de 5 postada mas é totalmente vulnerável. Ao todo, 58% de posse de bola para a Bélgica, 14 finalizações com 6 certas e 1 gol; 475 passes (93%); 42 lançamentos com 15 certos. A Inglaterra teve 42% de posse; 13 finalizações com 2 certas; 382 passes (96%); 22 cruzamentos com 5 certos; 29 lançamentos com 11 certos. Bélgica junto com a Croácia foram os melhores desempenhos da primeira fase. Inglaterra é forte, não se pode negar que possa ir longe.

- Destaque: Januzaj

JOGO 48 - PANAMÁ 1 x 2 TUNÍSIA

- Curiosidades: Primeira partida entre as seleções; Segunda vitória da Tunísia em Copas. 

- Esquemas: Panamá: 5-4-1 / Tunísia: 4-2-3-1

- Jogo: Panamá jogou no seu habitual 5-4-1 sem a bola e num 3-4-3 com a bola. A Tunísia jogou num 4-4-2 sem a bola e num 4-2-3-1 com a bola. Em 20 minutos, 57% de posse de bola para a Tunísia, com 4 finalizações erradas; 106 passes (93%); 7 cruzamentos com 1 certa; 11 lançamentos com 6 certos. O Panamá com 43% de posse de bola, com 1 finalização errada, apenas 60 passes (92%). Tunísia propunha mais o jogo, criava mais, rodava mais a bola. O Panamá pensava em fechar os espaços e jogava no contra ataque. Gol do Panamá resultado de uma bola parada e um chute desviado. No final, 62% de posse de bola para a Tunísia com 9 finalizações e 3 certos; 298 passes (95%); 14 cruzamentos com 4 certos; 30 lançamentos com 12 certos. O Panamá, 38 % de posse de bola com 4 finalizações com 2 certas e 1 gol; 108 passes (85%) e 20 lançamentos com 8 certos. No segundo tempo, gol da Tunísia em 5 minutos: jogada criada no meio, virada de jogo e gol: 1x1. Jogo de ataque-defesa. Em 20 minutos, 62% de posse de bola para a Tunísia com 14 finalizações com 6 certos e 1 gol; 389 passes (93%); 21 cruzamentos com 6 certos. O Panamá com 38% de posse de bola, com 5 finalizações com 3 certos e 1 gol; 146 passes (84%); 3 cruzamentos com 1 certo; 24 lançamentos com 8 certos. 2x1 Tunísia: outra troca de passe perto do gol. Panamá muda a forma de jogar: 4-2-3-1 com e sem a bola e consegue parar os ataques da Tunísia. Ao todo foram, 62% de posse de bola para a Tunísia, com 15 finalizações com 7 certos e 2 gols; 520 passes (94%); 22 cruzamentos com 6 certos; 47 lançamentos com 19 certos. Panamá com 38% de posse de bola, com 8 finalizações com 5 certos e 1 gol; 214 passes (85%); 6 cruzamentos com 3 certos; 30 lançamentos com 11 certos. Jogo bom, intenso. Panamá volte sempre. 

- Destaque: Ben Youssef.

PS: Para as oitavas: de 16 seleções, 10 são da Europa, 4 da América do Sul, 1 América do norte e 1 asiático. 

PS 2: Os melhores desempenhos foram da Croácia e da Bélgica. 

Copa 2018 - dia 14

O dia mais feliz da Copa. Alemanha com o seu 7x1. Brasil evoluindo (graças a Deus) e nossa defesa que ninguém passa, nem os soldados sérvios. 

JOGO 41 - CORÉIA DO SUL 2 x 0 ALEMANHA

- Curiosidades: 3 partidas entre as seleções: com duas vitórias da Alemanha, 1 vitória da Coréia do Sul. Em Copas, jogo em 1994 (3x2 Alemanha) e 2002 (1x0 Alemanha na semi). A Alemanha não era eliminada na primeira fase desde 1938 (quando a Copa toda era mata mata). Sina dos campeões: depois de 2002 só o Brasil não foi eliminado na Copa posterior na primeira fase. Itália, Espanha e Alemanha sim. 

- Esquemas: Coréia do Sul: 4-4-2 / Alemanha: 4-2-3-1



- Jogo: Primeiramente chupa Alemanha, segundo chupa Alemanha e terceiro volta para casa Alemanha. A Coréia jogou igual ao seu segundo jogo: um 4-4-2 sem a bola e com a bola num 4-1-4-1 usando muito o contra ataque, jogando na transição da Alemanha. A Alemanha (hahahahahahaha), jogou no 4-2-3-1 sem a bola e com a bola no seu habitual 2-3-5. Em 15 minutos de jogo, a Alemanha (hahahahahahaha) tinha 65% de posse de bola, apenas 1 finalização errada, 114 passes (93%) e 6 cruzamentos com 2 certos. A Coréia tinha apenas 35% de posse de bola e apenas 27 passes trocados. A Alemanha (hahahahahahahahah) era paciente, nada intensa e rodava a bola em busca do seu eterno espaço para finalizar. Bloqueada muitias vezes pela Coréia que só usava o contra ataque e bolas paradas e finalizava mais: com 251 passes trocados a Alemanha (hahahahahaha) tinha apenas 2 finalizações erradas; e com 40 passes trocados a Coréia tinha 3 finalizações com 1 certa. No final do primeiro tempo, com o jogo morno, a Alemanha (hahahahahaha) tinha 68% de posse de bola  com 5 finalizações com 1 certa; 311 passes trocados (94%) e 20 cruzamentos com 3 certos. A Coréia teve 31% de posse de bola com 4 finalizações com 1 certa; 85 passes trocados e 25 lançamentos com 7 cetos. No segundo tempo, a Alemanha (hahahahahahahha) volta na sua forma de ataque-pressão com o 2-3-5 empurrando a defesa da Coréia para perto do gol: 67% de posse de bola com 13 finalizações com 3 certos; 460 passes trocados (94%) e 30 cruzamentos e apenas 6 certos; 13 desarmes com nenhum errado. A Coréia, compactada com duas linhas de 4, tinha 33 % de posse de bola; 6 finalizações e 2 certas, 146 passes e 40 lançamentos com 13 certos. Parecia qualquer jogo normal e não uma decisão. Alemanha muito inofensiva e zero intensidade como foi no seu melhor tempo (o segundo tempo contra a Suécia). Ao final, com 40 cruzamentos feitos e 6 certos a Alemanha leva dois contra ataques (um que levou ao escanteio do gol e outro que Neuer, explicitando a desorganização mental alemã, foi para o ataque e tomou o gol). Ao todo, foram 68% de posse de bola para a Alemanha (hahahahaha) com 24 finalizações - 6 certos; 611 passes (94%); 46 cruzamentos com apenas 9 certos. A Coréia teve 32% de posse de bola com 11 finalizações - 5 certas e 2 gols; 177 passes (94%) e 61 lançamentos com 25 certos. A Alemanha (hahahahahah) teve sua organização tática e de jogo bem, mas pecou demais na técnica para finalizar (quase o mesmo número de finalizações certas que a Coréia). Não sentiu a tensão do jogo, ficou fria e deixou os mesmos espaços na sua transição que nos dois outros jogos. Ahhh Alemanha, você não tem ideia de como me deixou feliz e mais suave para o jogo do Brasil. Volte para a casa e não olhe para trás. Vocês foram horríveis (mais na parte técnica do que na organização do jogo) Parece que a Alemanha não entendeu como a Copa está sendo jogada: Avançando os laterais na linha do ataque e colocando 3, 4 atacantes, a Alemanha (hahahahahaha) deixou inúmeros espaços para o contra ataque e para piorar, a sua transição era lenta. O 7x1 é inesquecível, mas para essa Copa, esse fantasma não existe mais.

- Destaque: Jo (goleiro da Coréia: 6 defesas). 

JOGO 42 - MÉXICO 0  x 3 SUÉCIA

- Curiosidades: 9 partidas entre as seleções com 4 vitórias da Suécia, 3 vitórias do México e 2 empates. Um jogo em Copas: 1958 (3x0 Suécia). 

- Esquemas: México: 3-4-3 / Suécia: 4-4-2

- Jogo: O México jogou no 3-4-3 com a bola e num 4-2-3-1 sem a bola. A Suécia jogou no seu habitual 4-4-2 com e sem a bola. Em 15 minutos de jogo, 69% de posse de bola para o México com 2 finalizações erradas; 77 passes trocados (89%). A Suécia tinha 31% de posse de bola, 4 finalizações com 1 certa e 38 passes trocados. O jogo era intenso, poucas trocas de passes de ambos, porém com objetividade e jogadas perigosas e a Suécia mais no contra ataque o México (até porque é a sua proposta de jogo para a Copa). Com a mesma % de posse de bola para os dois, havia 7 finalizações para ambos: 7 erradas para o México e 2 certas para a Suécia. Ao todo no primeiro tempo, foram 67% de posse de bola para o México com 9 finalizações e 1 certo; 196 passes (90%). A Suécia com 33% de posse de bola com 8 finalizações e 2 certas; 89 passes e 10 cruzamentos com 4 certos. No segundo tempo, 5 minutos de jogo: 1x0 Suécia - jogada trabalhada, troca de passes e cruzamento. Em 10 minutos, 2 x 0: Suécia bem intensa e objetiva com 13 finalizações com 5 certos e 2 gols; 37% de posse de bola; 11 cruzamentos e 5 certos; 27 lançamentos com 7 certos. O México, com 63% de posse de bola com 10 finalizações com 1 certa; 11 cruzamentos com 1 certo; 31 lançamentos com 7 certos. México horrível na defesa e Suécia mortal: 3 x 0 numa bola alta. Ao todo, foram 35% de posse de bola, 13 finalizações com 5 certas e 3 gols; 154 passes (82%). O México, 65% de posse de bola, com 18 finalizações com 3 certas e nenhum gol. 384 passes (92%) e 25 cruzamentos com 6 certos. México parece que voltou ao seu normal quando se fala em desempenho e a Suécia jogou na sua melhor forma: compactada com as linhas de 4 e explorando bolas altas. 

- Destaques: Augustinsson e Berg. 

JOGO 43 - SÉRVIA 0 x 2 BRASIL

- Curiosidades: 1 partida somente contra a Sérvia (sendo Sérvia e não Iugoslávia): 1 x 0 em 2014.

- Esquemas: Sérvia: 4-2-3-1 / Brasil: 4-1-4-1

- Jogo: Não dormi a noite passada. Se dormi, dormi mal. Sentia uma sensação ruim de que algo aconteceria. Essa Copa tá muito estranha, muito doida. Achava que poderia me machucar no treino, achava que poderia dar ruim para o Brasil. Graças a Deus não passava de uma sensação confusa. Deu bom, deu otimamente bom para nós. Alemanha teve seu 7x1 e nós jogamos. Jogamos como se esperava jogar. Jogamos como jogamos as eliminatórias. Jogamos como Adenor queria. Nunca me senti com tanta felicidade em um dia de Copa depois da final de 2002. A Sérvia era pior que a Suíça e melhor que a Costa Rica. Jogou num 4-2-3-1 com a bola e mudou sua marcação do 4-4-2 para o 4-2-3-1. Queria dar mais velocidade para o seu meio e a lateral para defender e atacar melhor. Usava as bolas altas para aproveitar seus 10 cm (de altura, por favor) a mais que os brasileiros. O Brasil no seu habitual 4-1-4-1 com a bola. Ahhh Marcelo!!! Até tu brutos filho meu? O que nos pode complicar são as frequentes lesões. Mas nessa não me preocupava, pois entrara um rapaz a altura: F. Luis. Mais defensivo e pouco menos ofensivo que Marcelo. Em 15 minutos de jogo, tínhamos 58% de posse de bola, 1 finalização errada e 71 passes trocados. A Sérvia tinha 42% de posse de bola, 1 finalização errada e apenas 29 passes trocados e já tinha 4 cruzamentos com 3 certos e 10 lançamentos com 5 certos. O jogo era físico, jogado, articulado. Neymar (que alegria bonita na hora do hino) era bem marcado (havia uma dobra encima dele) mas chamava o jogo: deu uma caneta e um chapéu e ia pra cima, driblava, dava passes para possíveis finalizações. Coutinho com o meio campo povoado, fez o que falaram para ele ou ele mesmo percebeu: recuou e veio buscar a bola nos pés dos zagueiros para dar a saída de bola do Brasil. Viu Paulinho (que possui uma característica que poucas seleções têm: a infiltração) que viu Jesus (não veio o gol mas joga numa consciência tática absurda) puxando dois zagueiros para abrir o espaço, a passarela para a assistência e Little Couto e o gol de Paulinho. Ao todo, o Brasil tinha 62% de posse de bola, 210 passes trocados, 4 finalizações com 2 certas e 1 gol. A Sérvia tinha 38% de posse de bola, apenas 68 passes trocados com 7 cruzamentos com 4 certos e 19 lançamentos com 7 certos. No segundo tempo, teve ali uns 5, 10 minutos de pressão da Sérvia que dominou o meio campo, pressionou a saída do Brasil e fez o que? Cruzamentos, bolas altas: foram 18 com apenas 4 certos. Thiago Silva, Miranda, Alisson, e Casemiro (que em alguns momentos fechava uma linha de 5 na zaga para tirar as bolas altas) salvaram. Em Copa do Mundo não podemos oscilar como oscilaram nesse momento. É Copa e o nível de concentração deve ser alto. O que faz Adenor? Tira Paulinho e coloca Fernandinho: Passa do 4-1-4-1 para o 4-2-3-1 para ter a bola, ter a troca de passes e estancar a sangria da Sérvia. Deu certo e logo veio o gol (não por causa de Fernandinho, mas que sua consistência defensiva  ajudou o Brasil a tocar mais a bola. Houve um momento que o Brasil ficou com a bola por 2:15 minutos). O equilíbrio veio de novo e o Brasil jogou. No final, o Brasil teve 56% de posse de bola com 14 finalizações com 6 certas e 2 gols; 534 passes com 92% de aproveitamento e 14 cruzamentos com 4 certos. A Sérvia teve 44% de posse de bola, 333 passes trocados (90% de aproveitamento), 31 cruzamentos com 6 certos e 39 lançamentos com 19 certos. Apenas por 10 minutos sofremos e deixamos a Sérvia chegar, cruzar e dominar. Jogamos bem e com desempenho bem. Defesa impecável: Fagner se não dá uma voadora na beiça de alguém em 30 segundos, vai muito bem e está muito bem, seguro; Thiago Silva cada vez mais gigante, com o gol e com sua atuação; Miranda idem; Filipe Luis mais defensivo que Marcelo, nos dá maior segurança na defesa; e Casemiro, nosso cão, nosso volante, impecável, intransponível e para mim o melhor do jogo. Neymar melhor, mais consciente e jogando para um coletivo. Neutralizamos a Sérvia porque colocamos a bola para rodar, para girar no chão. Jogamos melhor porque a Sérvia deixou muitos espaços (adiantava sua marcação e deixava um buraco entre o goleiro e a primeira linha de 4: a famosa linha alta) e com espaços para jogar, o Brasil se acha e chega com velocidade. Estamos bem mas não ótimos. Oitavas vem ai e se o México jogar como jogou contra a Alemanha (na transição, nos encaixes individuais, e no contra ataque rápido) vai ser mais difícil. Se não, vai ser difícil também. Pode dormir feliz, caso você esteja lendo de noite. Se não, pode acordar feliz. Estamos evoluindo e em 3 Copas foi a melhor atuação do Brasil. Que me desculpe Chaves, Chapolin, Seu Madruga, Tripa Seca, a Usurpadora, mas segunda feira será vocês contra nós. 

- Destaques: podia ser quase todos. Irei ficar com Casemiro (absurdo o que jogou hoje). 

JOGO 44 - SUÍÇA 2 x 2 COSTA RICA

- Curiosidades: Duas partidas entre as seleções: 1 vitória da Suíça e 1 vitória da Costa Rica;

- Esquemas: Suíça: 4-2-3-1 / Costa Rica: 5-4-1

- Jogo: Primeiramente peço desculpar porque não consegui ver o jogo nem o VT dele. O VT passará só 01:00 da manhã e o sono tá batendo forte aqui. A Suíça pelo pouco que vi, jogou no seu 4-2-3-1 com e sem a bola bem compacta e forte na marcação como fez contra o Brasil. A Costa Rica também não mudou: jogou no 5-4-1 sem a bola e na transição para o 3-4-3. O que pareceu (pelos números) é que o jogo foi intenso e com muitas ações ofensivas. Em 15 minutos, a Costa Rica com 38% de posse de bola e com apenas 57 passes trocados, tinha 5 finalizações com 4 certas. Talvez pelo seu jogo de contra ataque (que é sua única proposta de jogo). A Suíça com 62% de posse de bola e 103 passes trocados, tinha 2 finalizações erradas. O primeiro tempo termina com a Suíça tendo 65% de posse de bola, 217 passes trocados e com 4 finalizações com 1 certa e 1 gol. A Costa Rica teve 35% de posse de bola, 101 passes trocados e 7 finalizações com 5 certas e nenhum gol. No segundo tempo, as ações ofensivas aumentaram. Com 15 minutos, a Suíça matinha sua % de posse de bola e 7 finalizações com 1 certa e 17 cruzamentos com apenas 5 certos. A Costa Rica, com o mesmo volume de jogo, tinha mais finalizações: 11 com 6 certas e com o gol de empate. No final do jogo, com 60% de poss de bola e 496 passes, a Suíça teve 10 finalizações com 3 certas e dois gols: dois de cruzamentos; com 23 cruzamentos e 8 certos. A Costa Rica, teve 40% de posse de bola, 266 passes, 14 finalizações com 8 certas e dois gols; 16 cruzamentos com 4 certos. Deu para perceber que o adversário mais difícil do grupo era a Suíça. 

- Destaques: Dzemaili da Suíça. 


26/06/2018

Copa 2018 - dia 13

Primeiro 0x0 da Copa; Peru orgulhoso (sem maldades); Islândia com bravura e Croácia muito forte e Argentina com o coração. 

JOGO 37 - DINAMARCA 0 x 0 FRANÇA

- Curiosidades: Foram 13 partidas entre as seleções: 8 vitórias da França, 4 vitórias da Dinamarca e 1 empate: dois jogos em Copas: 1998 (2x1 França) e em 2002 (2x0 Dinamarca). Primeiro 0x0 da Copa depois de 37 jogos. Só a Copa de 1954 não teve um jogo com 0x0.

- Esquemas: Dinamarca: 4-2-3-1 / França: 4-3-3

- Jogo: A Dinamarca jogou num 4-2-3-1 com e sem a bola (abdicou do seu 4-4-2 sem a bola) e a França no seu 4-3-3 também com e sem a bola usando a velocidade do seu ataque como principal arma mesmo tendo 6 mudanças na escalação. A Dinamarca, marcando num 4-2-3-1 muito compacto parecia formar uma linha de 5 no meio (4-5-1) tentando obstruir a construção de jogadas da França. Em 20 minutos: 62% de posse de bola para a França, com 2 finalizações e uma certa; 127 passes trocados (95%). E a Dinamarca com 38% de posse de bola com 1 finalização errada e apenas 39 passes trocados (80% de aproveitamento). A preocupação maior da França é a não criação de jogadas do seu meio campo, tendo os momentos perigosos apenas com as saídas em velocidades. Dinamarca muito defensiva porém não pressionava a bola e não tentava o contra ataque.  No final do primeiro tempo, 66% de posse de bola para a França com 5 finalizações com 2 certas, 334 passes (95%) e 11 cruzamentos com 1 certo. A Dinamarca teve 34% de posse de bola com 2 finalizações e apenas 93 passes trocados com 25 lançamentos com 8 certos. No segundo tempo, o jogo continuava na mesma embora a Dinamarca parecia estar melhor. Só pareceria. Ao 20 minutos do segundo tempo, os números eram os mesmos apenas com mais finalizações: 7 para a França com 3 certos e 4 para a Dinamarca com 1 certo. Com as mudanças da França (entrada de Fekir e Mbappe), a Dinamarca volta a marcar no seu 4-4-2. Doeu na alma ver um jogo de Copa do Mundo ser jogado desse jeito. No final, 61% de posse de bola para a França com 11 finalizações com 4 certos, 586 passes (95%) e 24 cruzamentos com 4 certos. A Dinamarca, 39% de posse de bola com 4 finalizações com 1 certa e 219 passes trocados (84%). O futebol pune quem joga dessa forma. 

- Destaques: Kante. 

JOGO 38 - AUSTRÁLIA 0 X 2 PERU

- Curiosidades: Primeira partida entre as seleções.

- Esquemas: Austrália: 4-2-3-1 / Peru: 4-2-3-1

- Jogo: A Austrália veio no seu 4-2-3-1 com a bola e num 4-4-2 sem a bola. Já o Peru no usual 4-2-3-1 com e sem a bola. Em 20 minutos de jogo, 58% de posse de bola para Austrália com 2 finalizações erradas e 128 passes trocados (93%) e o Peru com 42% de posse de bola, 1 finalização, 1 certa e 1 gol e 81 passes trocados (85%). O gol do Peru: com duas linhas de 4, a virada de jogo é sempre uma possibilidade e assim que saiu o gol. A Austrália dominava o jogo e suas ações, rodava a bola mas tinha pouca efetividade nas finalizações. No final do primeiro tempo, a Austrália tinha 55 % de posse de bola com 5 finalizações com 1 certa e 252 passes (94%), 9 cruzamentos e 3 certos. O Peru, 45% de posse de bola, 3 finalizações com 2 certas e 1 gol, 186 passes trocados (89%) e 12 desarmes com 10 certos. No segundo tempo, 2 x 0: desarmes no meio campo, velocidade pela esquerda e gol de Guerreiro. Em 20 minutos, Peru aumenta sua posse de bola (46%) e tem 4 finalizações, 3 certas e 2 gols com 245 passes (90%) e 18 desarmes com 16 certos. A Austrália tinha 54% de posse de bola, 9 finalizações com 2 certas e 339 passes (93%). A Austrália ainda era melhor, mostrava repertório nas ações ofensivas. No final, 46% de posse de bola para o Peru, 4 finalizações, 3 certos e 2 gols, 340 passes (90%) e 29 desarmes com 25 certos. A Austrália teve 54% de posse de bola, 11 finalizações com 2 certos e 479 passes (93%) e 29 cruzamentos com 8 certos. 

- Destaque: Carrilo.  

JOGO 39 - NIGÉRIA 1 x 2 ARGENTINA

- Curiosidades: 8 partidas entre as seleções: 5 vitórias da Argentina, 2 vitórias da Nigéria e 1 empate. 4 jogos em Copas: 1994 (2x1 Argentina); 2002 (1x0 Argentina); 2010 (1x0 Argentina); 2014 (3x2 Argentina).

- Esquemas: Nigéria: 3-4-3 / Argentina: 4-4-2;



- Jogo: Nigéria jogou num 3-4-3 com a bola e num 5-3-2 sem a bola, repetindo sua forma do segundo jogo. A Argentina anarquista (já que os relatos dão que quem montou o time foram os jogadores) jogou num 4-4-2 sem a bola e com ela (2-4-4 com a bola mais precisamente) e Messi na frente das linhas de 4 e flutuando entre as linhas da Nigéria e não mais somente na direita (recebia marcação individual). 1x0: Lançamento de Banega nas costas dos zagueiros (uma das formas de se vencer uma linha de 5), pé direito do Messi e gol. Em 20 minutos, Argentina intensa, botando pressão e com 60% de posse de bola com 2 finalizações com 1 certa e um gol; 107 passes trocados (89%) e 8 desarmes com 7 certos. A Nigéria, que esperava a Argentina, tinha 40% de posse de bola, 2 finalizações erradas e apenas 53 passes trocados. Depois do gol, a Nigéria subiu as suas linhas de defesa para o meio campo tentando jogar, tentando pressionar a bola da Argentina. E a Argentina fazia a pressão na saída de bola da Nigéria e marcava com intensidade além de gerar contra ataques. Banega jogava demais, além da assistência para Messi, era o que comandava a segunda linha de 4 da Argentina. Ao todo no primeiro tempo, 63% de posse de bola com 5 finalizações, 3 certas e 1 gol; 245 passes trocados (90%); 12 desarmes com 10 certos e 21 lançamentos com 10 certos (um deles o do gol). A Nigéria com 37% de posse de bola com 4 finalizações com 1 certa; 113 passes trocados e 6 cruzamentos com 1 certo. No segundo tempo, pressão da Nigéria: gol de pênalti - 1x1. Em 20 minutos, 62% de posse de bola para a Argentina, com as mesmas finalizações do primeiro tempo, 333 passes trocados (91%); 7 cruzamentos com nenhum acertos; 16 desarmes com 14 certos; 29 lançamentos com 12 certos. A Nigéria com 38% de posse de bola, tinha 5 finalizações com 2 certas e 1 gol; 148 passes trocados; 10 cruzamentos com 3 certos; 27 lançamentos com 8 certos. Argentina piorou, Messi marcado por 4 jogadores nigerianos e ninguém para aproximar e entra Pavón para dar velocidade. Nigéria recua as linhas de 3 e 5 e fechava os espaços e quando cedia a Argentina não os ocupava. A entrada de Aguero com a saída de um lateral, fez recuar Mascherano para a defesa e liberou Rojo para a lateral esquerda: que chegou a área e fez o gol (no abafa). No final, Argentina com 63% de posse de bola, com 7 finalizações com 4 certos e 2 gols; 478 passes trocados (91%); 20 cruzamentos com 3 certos; 24 desarmes com 18 certos e 36 lançamentos com 14 certos. A Nigéria tem 37% de posse de bola com 9 finalizações com 3 certos e 1 gol; 192 passes (83%); 11 cruzamentos com 3 certos; 16 desarmes com todos certos e 38 lançamentos com 13 certos. A Argentina passou pela raça, vontade e porque os Deuses do Futebol quiseram. Se dependesse do futebol que jogaram, não passariam.

- Destaques: Ndidi, Messi, Rojo.

JOGO 40 - ISLÂNDIA 1 x  2 CROÁCIA

- Curiosidades: 6 partidas entre as seleções com 4 vitórias da Croácia, 1 vitória da Islândia e 1 empate. 

- Esquemas: Islândia: 4-2-3-1 / Croácia: 4-2-3-1

- Jogo: As duas seleções jogavam com a bola num 4-2-3-1, porém só a Islândia jogava no 4-4-2 sem a bola e no contra ataque. A Islândia não tem a proposta de jogo de ter a bola, por isso tinha 44 passes (88%) em 20 minutos: com 27% de posse de bola e nenhuma finalização e 8 lançamentos com apenas 1 certo. Já a Croácia propõe o jogo, articula e triangula passes: 73% de posse de bola com 1 finalização errada e 180 passes trocados. Islândia equipara o jogo pelas bolas paradas e cruzamentos: 4 finalizações com 1 certo em 6 cruzamentos com 2 certos. Mas também triangulava e fazia tabelas (o que gerou o lance mais perigoso do primeiro tempo). No final do primeiro tempo: 36% de posse de bola, com 8 finalizações com 3 certos; 133 passes (90%); 9 cruzamentos com 3 certos. A Croácia com 64% de posse de bola e 4 finalizações erradas, 301 passes (94%). No segundo tempo, as duas seleções realizava a pressão na saída de bola e a Islândia continuava na pressão mas tomou o gol na troca de passes da Croácia. Em 20 minutos, com 63% posse de bola para a Croácia, com 6 finalizações, 2 certas e 1 gol; 385 passes trocados; 9 cruzamentos com 1 certo; 19 lançamentos com 2 certos. A Islândia tinha 37% de posse de bola, 11 finalizações com 5 certos; 167 passes trocados; 14 cruzamentos com 5 certos. Islândia criava, jogava no contra ataque e cavava faltas. Com um desarme no campo ofensivo, contra ataque e gol da Croácia. No final, 61% de posse de bola para a Croácia, com 13 finalizações, 3 certas e 2 gols; 458 passes trocados, 12 cruzamentos com 1 certo; A Islândia teve 39% de posse de bola, com 15 finalizações e 7 certas e 1 gol; 226 passes; 26 cruzamentos com 8 certos. Não deu para a carismática Islândia e a Croácia vem muito forte. 

- Destaques: Badelj e Sigurdsson

  

25/06/2018

Copa 2018 - dia 12

O Uruguai e sua terceira forma de jogar (e a melhor). Decepção do Egito. Classificação de Portugal pelo VAR e a Espanha sucumbe pela defesa (igual a Alemanha). 

PS: Pelos jogos serem simultâneos, sempre uma partida será menos analisada que a outra.

JOGO 33 - URUGUAI 3 x 0 RÚSSIA

- Curiosidades: Uma partida entre as seleções: um empate em 1 x 1. Primeira vez na história do Uruguai em Copas que teve 3 vitórias seguidas na primeira fase. 

- Esquemas: Uruguai: 4-2-3-1 / Rússia: 4-4-2

- Jogo: O Uruguai joga num 4-2-3-1 com a bola (ora com Cavani ou  Suáres na frente) e um 4-4-2 sem a bola. Ou seja, eles mudaram a forma de atacar para ter mais posse, mais a bola rodada, mais construção de jogadas e ser menos pragmático. A Rússia jogou num 4-4-2 sem a bola e num 4-2-3-1 com a bola mantendo sua forma de jogar na Copa. Em 20 minutos de jogo, 52% de posse de bola para o Uruguai com 2 finalizações, 1 no gol e 1 gol e apenas 61 passes trocados (85% de aproveitamento). Já a Rússia, tinha 48% de posse de bola com 2 finalizações, uma no gol; 43 passes trocados. Até esse momento, o jogo era de muita ligação direta: 11 lançamentos para o Uruguai (1 certo) e 12 lançamentos para a Rússia (8 certos). Depois da expulsão do jogador russo, a Rússia manteve sua forma de defender: num 4-4-1 e com a bola num 4-2-2-1 (tirando um meia e recompondo um lateral). No final do primeiro tempo, 51% de posse de bola para a Russia, com 2 finalizações e 1 certa; 25 lançamentos com 17 certos e 7 cruzamentos com 2 certos. O Uruguai teve 49% de posse de bola com 4 finalizações, 3 no gol e 2 gols. Uruguai joga com mais agressividade por causa do seu meio de campo estar mais próximo do ataque e intensidade e bloqueia o jogo reativo tão mortal da Rússia. No segundo tempo, Uruguai controlava o jogo, dominava as ações com um a mais, enquanto a Rússia tentava o jogo por bolas altas para Dzuba. Em 20 minutos do segundo tempo, 51% de posse de bola para o Uruguai com 6 finalizações com 3 certos e 2 gols. A Rússia tem 49% de posse de bola com o mesmo número de finalizações (2 com 1 certa), 8 cruzamentos com 2 certos e 33 lançamentos com 10 certos. Uruguai modifica o seu estilo de jogo e com a entrada de dois meias joga num 4-4-2 losango para testar e ver se a criação do meio campo aumenta. A Rússia continuava na mesma: pelos lados e com cruzamentos. No final, 52% de posse de bola para o Uruguai com 14 finalizações com 8 no gol e 3 gols; 406 passes trocados (92% de aproveitamento); 14 cruzamentos - 4 certos. A Rússia tem 48% de posse de bola com 4 finalizações com 1 certo; 265 passes trocados (87% de aproveitamento) e 42 lançamentos com 28 certos. Uruguai fez o seu melhor jogo e é a seleção não européia com melhor aproveitamento e tem 100% dos seus gols oriundos de bolas paradas.

- Destaques: Laxalt e Suáres.  

JOGO 34 - ARÁBIA SAUDITA 2 x 1 EGITO

- Curiosidades: Eram 6 partidas: 4 vitórias do Egito, um empate e 1 vitória da Arábia Saudita. Elharay: 45 anos e o jogador mais velho das histórias das Copas; Segunda vitória em Copas da Arábia Saudita. 

- Esquemas: Arábia Saudita: 4-1-4-1 / Egito: 4-2-3-1

- Jogo: Arábia Saudita jogou num 4-1-4-1 com e sem a bola e o Egito num 4-2-3-1 com a bola e num 4-4-2 sem a bola. Em 25 minutos, 44% de posse de bola para o Egito com 1 finalização e 1 gol. Tinha poucos passes trocados (96) e abusava na ligação direta (11 lançamentos com 4 certos: um deles foi o do gol). A Arábia trocava mais passes e rodava mais a bola, por isso tinha mais posse de bola (56%) e 3 finalizações erradas com 175 passes trocados. Com seu jogo reativo e de contra ataque, o Egito dava a bola para a Arábia construir e no final do primeiro tempo tivemos: 58% de posse de bola para a Arábia com 10 finalizações, 5 no gol e um gol, 275 passes trocados (94% de posse de bola) e o Egito com 42% de posse de bola com 4 finalizações com 1 certa e 1 gol; 134 passes (87%) e 19 lançamentos com 8 certos. No segundo tempo, em 15 minutos de jogo, a Arábia aumentou sua posse de bola (61%) com 12 finalizações, 5 no gol e 1 gol, 409 passes trocados; 18 cruzamentos com apenas 1 certo e o Egito tinha 39% de posse de bola com 5 finalizações com 1 certa e 1 gol; 163 passes trocados com 28 lançamentos e 11 certos. Mantendo as propostas de seus jogos, a partida termina com 58% de posse para Arábia com 20 finalizações, 9 no gol e 2 gols, 576 passes (95%); 29 cruzamentos com apenas 3 certos e 34 lançamentos com 20 certos. Já o Egito encerrou sua ruim participação com 42% de posse de bola com 8 finalizações 2 certas e 1 gol; 278 passes trocados, 13 cruzamentos com 1 certo e 41 lançamentos com 17 certos. Ruim para o Egito e Salah.

- Destaques: Elhadary (pelo recorde e o pênalti defendido); Salem da Arábia. 

JOGO 35 - ESPANHA 2 x 2 MARROCOS

- Curiosidades: 2 partidas entre as seleções com duas vitórias da Espanha. 

- Esquemas: Espanha: 4-3-3 / Marrocos: 4-2-3-1

- Jogo: A Espanha veio no seu 4-3-3 sem a bola (o seu usual desde 2008) e num 2-4-4 com a bola, muito móvel, com trocas de passes e finalizações. Marrocos joga no 4-2-3-1 com a bola e um 4-4-2 sem a bola usando a pressão na saída de bola da Espanha e é intensa na marcação jogando no contra ataque. É como saiu o primeiro gol de Marrocos: erro no passe, desarme no campo ofensivo, contra ataque e gol: Em 20 minutos de jogo, já com 1 x 1, A Espanha tinha 74% de posse de bola com 2 finalizações com 1 certa e uma no gol, 148 passes trocados (95%). Marrocos com 26% de posse de bola com 1 finalização, 1 no gol e 1 gol e apenas 42 passes trocados. Gol da Espanha com a sua mobilidade característica, na troca de passes rápida com a procura de espaços. Marcação de Marrocos ainda forte. No final do primeiro tempo, 74% de posse de bola para Espanha, 5 finalizações com 2 no gol e 1 gol; 332 passes trocados (94% de aproveitamento) com 11 cruzamentos com 3 certos. Marrocos com 26% de posse de bola com 3 finalizações com 2 no gol e 1 gol; 101 passes trocados (93%) com 2 cruzamentos com nenhum certo. No segundo tempo, Marrocos aperta a marcação e pressiona ainda mais a saída de bola da Espanha, porém deixava mais espaços na defesa. Em 20 minutos, 73% de posse de bola para Espanha com 8 finalizações com 3 no gol e 1 gol; 470 passes trocados (95%) e 18 cruzamentos com 5 certos. O Marrocos tinha 27% de posse de bola com 4 finalizações com 3 no gol e 1 gol; 138 passes trocados (92%). Marrocos passa a usar linha de 5 e um 5-3-2 para fechar os espaços e as infiltrações da Espanha: deu certo pois, a Espanha não chegava perto do gol e arriscava nos chutes de longe (o que não é comum) e ainda toma o 2 x 1 com o gol de bola parada. No final, o VAR salva a Espanha e dá o 2 x 2. Ao todo, 73% de posse de bola para a Espanha com 13 finalizações com 4 certas e 2 gols; 652 passes trocados (94% de aproveitamento) com 27 cruzamentos e 8 certos. O Marrocos com 27% de posse de bola com 6 finalizações com 4 no gol e 2 gols. Apenas 189 passes trocados (90% de aproveitamento) e 43 lançamentos com 18 certos. A Espanha possui os mesmos problemas da Alemanha e até pior: dá muito espaços para o contra ataque e tem problemas de posicionamentos na bola alta: isso vem desde 2014. 

- Destaques: Isco.  

JOGO 36 - IRÃ 1 x 1 PORTUGAL

- Curiosidades: Duas partidas entre as seleções: 2 vitórias de Portugal: uma foi na Copa de 2006 (2 x 0 Portugal). 

- Esquemas: Irã: 4-1-4-1 / Portugal: 4-4-2



- Jogo: Irã jogou como foi na primeira partida: 4-1-4-1 com a bola e um 4-4-2 sem a bola. Portugal joga com a bola num 2-4-4 aberto usando a saída de 3 e sem a bola num 4-4-2. Irã no contra ataque e na tentativa de jogar com um pivô. Em 20 minutos, 73% de posse de bola para Portugal com 4 finalizações com 2 de CR; 12 cruzamentos com 1 certo (buscando CR) e 108 passes trocados (96% de aproveitamento). O Irã com 27% de posse de bola com apenas 1 finalização errada e apenas 18 passes trocados. Portugal tentava propor o jogo, principalmente com a titularidade de Quaresma e André Silva mas não possuía ofensividade e não achava espaços nas duas linhas compactadas do Irã. CR flutuava: ia para a esquerda, direita para o centro buscar jogo e na única tabela ou jogada construída, o gol de Portugal (primeiro gol de Portugal). No final do primeiro tempo, 69% de posse de bola para Portugal com 7 finalizações com 3 certos e 1 gol; 315 passes trocados (95%) com 17 cruzamentos com 2 certos. Irã tinha 31% de posse de bola com 3 finalizações com 2 certos; Apenas 76 passes trocados (84%) e apenas 2 cruzamentos com 1 certo com 22 lançamentos com 9 certos. No segundo tempo: roubalheira: absurdo a utilização do VAR para dar um pênalti para consagrar CR. Cretinice o quanto é explícito a ajuda do VAR para as seleções europeias e sua utilização para decidir lances interpretativos (que não é o recomendado usar o VAR). Em 15 minutos, 67% de posse de bola para Portugal com 8 finalizações com 4 certos e 1 gol; 375 passes trocados (95% de aproveitamento); 18 cruzamentos com 2 certos. Irã tinha 33% de posse de bola com 3 finalizações com 2 certas; 99 passes trocados e 30 lançamentos com 11 certos. Aos 30 minutos, o Irã muda sua forma de atacar: vai para o 4-2-3-1 e controlava mais o jogo e suas ações embora não finalizasse tanto: só criou mais uma finalização errada. Vermelho para CR não dado (e ai a proteção ao nome, a marca, ao quanto de prejuízo financeiro daria para a Copa sem ele nas oitavas). No final, 67% de posse de bola para Portugal com 12 finalizações com 4 certos e 1 gol; 527 passes trocados (94% de aproveitamento); 22 cruzamentos com 2 certos. E o Irã com 33% de posse de bola com 7 finalizações com 3 no gol e 1 gol; 137 passes trocados (82%) e 55 lançamentos com 24 certos. Irã valente, forte e sem medo. Já Portugal, se não fosse o VAR (que deu o pênalti contra a Espanha), não classificaria. 

- Destaque: Goleiro Beiranvand. 

PS: Para quem vê as transmissões dos canais brasileiros da Copa, parece que há uma torcida desenfreada para ver CR marcar gols. Hoje isso ficou ainda mais explícito por conta de Lukaku com 4 gols e Kane com 5 estarem disputando com ele a artilharia. É muita cretinice torcer para um jogador marcar gols e quebrar recordes pessoais em detrimento de um futebol de sua seleção. É mais ético e pertinente querer que Portugal jogue melhor, crie chances e ai sim CR poder marcar gols e não apenas com bolas paradas e decisões polêmicas da arbitragem. O Futebol pune e Portugal não joga nada.  

Copa 2018 - Dia 11

Quando fazer um gol se torna mais importante do que tomar 6. O cuidado com as análises preconceituosas e racistas da forma de jogar de algumas seleções e o futebol bem jogado da Colômbia. Todos os jogos foram visto por VT pois não pude ver nenhum jogo de hoje por motivos profissionais. 

JOGO 30 - INGLATERRA 6 X 1 PANAMÁ

- Curiosidades: Primeira partida entre as seleções. Primeiro gol do Panamá em Copas e a maior goleada da Inglaterra em Copas. 

- Esquemas: Inglaterra: 5-3-2 / Panamá: 5-4-1



- Jogo: A Inglaterra jogou no seu 5-3-2 sem a bola e na transição rápida para o 3-4-3 com a bola. Panamá estava no seu 5-4-1 altamente defensivo e também num 3-4-3 com a bola, porém com uma proposta única de contra ataque. Com 5 x 0 no primeiro tempo, o que dava para ver, pelo VT, era que a Inglaterra trocava passes, tentava ocupar espaços nos lados (para alongar a linha de 5) e entre as linhas do Panamá e realizava infiltrações com facilidade. As bolas paradas ajudaram e a ingenuidade da marcação do time do Caribe também, embora tenha chegado no gol inglês com poucos perigos no primeiro tempo. O legal de ver foi o repertório de jogadas ensaiadas que a Inglaterra possui (não será de se espantar se esse time for longe nessa Copa). No segundo tempo, depois dos 6 x 0, Panamá não conseguia fazer sua transição do 3-4-3 para o 5-4-1 deixando os lados bem expostos para a velocidade dos ingleses e a linha de 5 bem desalinhada. Aos 31 minutos, gol do Panamá e o momento que só uma Copa do Mundo pode proporcionar: a alegria de 1 gol em detrimento de 6 tomados. No final, 55 % de posse de bola para a Inglaterra, com 507 passes trocados (96% de aproveitamento); apenas 8 cruzamentos com 4 certos e 11 finalizações com 7 no gol e 6 gols (85% de aproveitamento). 45% de posse para o Panamá com 9 finalizações com 2 certas e um gol; Teve 334 passes trocados (94% de aproveitamento) e 14 cruzamentos com 4 certos. 

- Destaques: Kane (3 gols); Stones; Baloy (primeiro gol do Panamá).

 JOGO 31 - JAPÃO 2 X 2 SENEGAL

- Curiosidades: 3 partidas entre as seleções: 2 vitórias de Senegal e 1 empate. Wague: jogador mais jovem da África a marcar um gol em Copas.

- Esquema: Japão: 4-4-2 / Senegal: 4-1-4-1

- Jogo: O Japão manteve seu jogo: 4-4-2 sem a bola e um 4-2-3-1 com a bola, tentando usar principalmente os lados e as ligações diretas como armas para o ataque. Senegal também joga num 4-4-2 sem a bola mas num 4-1-4-1 com a bola. Sua proposta de jogo é a troca de passes, a construção das jogadas pelos lados e pelo meio. Com 25 minutos de jogo, Senegal tinha 57% de posse de bola e 5 finalizações com 3 no gol e 1 gol. Já o Japão, com 43% de posse de bola tinha apenas 1 finalização errada (não achava os espaços para criar por causa das linhas de 4 de Senegal e por isso a utilização das bolas pelos lados). A ligação direta dá certo e Japão faz o 1 x 1 e após o gol, eles controlam o jogo e dominam as ações terminando o primeiro tempo com mais posse de bola que Senegal, mesmo tendo menos finalizações. No segundo tempo, em 10 minutos de jogo: 3 finalizações de Senegal com 65% de posse de bola: a intensidade era a arma para tentar acabar com o jogo mas parou na compactação das linhas de 4 do Japão. Aos 20 minutos de jogo, 2 x 1 Senegal e o Japão começava a realizar o jogo reativo quando Senegal estava com a bola: 2 x 2. No final, foram 52% de posse para o Japão com 344 passes trocados (91% de aproveitamento), 7 finalizações com 4 no gol e dois gols; 47 lançamentos com 17 certos. Senegal: 48% de posse de bola com 242 passes (91% de aproveitamento) com 13 finalizações com 7 no gol e dois gols; 53 lançamentos com 24 certos. Ao todo, foram 100 lançamentos dos dois times, ou seja, as linhas de 4 na defesa funcionaram.

PS: Caracterizar o estilo de jogar de um país por suas características raciais é de um escrutínio absurdo. O futebol evoluiu não só na Europa mas no mundo todo. Países asiáticos não jogam apenas na velocidade e na organização e tão pouco, países africanos jogam na força física e na intuição. O que Japão e Senegal fizeram hoje foi um jogo de futebol com suas ideias, seus conceitos, seus comportamentos táticos e ações definidas e pensadas. Qualquer analise que volte no passado é preconceituosa e racista. 

- Destaque: Inui. 

JOGO 32 - POLÔNIA 0 x 3 COLÔMBIA

- Curiosidades: 5 partidas entre as seleções: 3 vitórias da Colômbia, 2 vitórias da Polônia; A Polônia é a primeira seleção européia eliminada da Copa. 

- Esquema: Polônia: 3-4-3 / Colômbia: 4-2-3-1

- Jogo: A Polônia mudou sua forma de marcar: ora é um 5-3-2 ora um 4-4-2, mas predominava mais com a linha de 5 sem a bola. Com a bola era um 3-4-3 usando a saída de 3. A Colômbia jogou num 4-2-3-1 com a bola e sem a bola. Tendo James no time titular, a Colômbia pode realizar o seu jogo associativo: ele propõe o jogo, fazendo triangulações, passes curtos e longos, passes para o gol, aproximações e flutuações e ser o jogador da bola parada e da bola alta. O que me pareceu, pelo VT, era um jogo intenso demais; Mina marcando individualmente Lewandovski; Pressão na saída de bola da Polônia; Amplitude de jogo da Colômbia para jogadas de lado e velocidade: primeiro gol. No segundo tempo, as mesmas propostas de jogo e James mais para a esquerda e deixando de flutuar mais. Por isso, Quintero apareceu mais para o jogo dando assistência para Falcão fazer o 2 x 0. A Polônia tinha como escape apenas Lewandovski, marcado intensamente por Mina. Colômbia forte na marcação e sempre gerando superioridade numérica na defesa. 3 x 0: gol de contra ataque na velocidade pela esquerda. No final, 59% de posse de bola para a Colômbia, com 412 passes trocados (91% de aproveitamento) com 12 finalizações com 4 no gol e 3 gols (75% de aproveitamento); 27 cruzamentos com apenas 1 certo (o primeiro gol). A Polônia teve 41% de posse de bola com 305 passes trocados (87% de aproveitamento), 17 cruzamentos com 2 certos e 7 finalizações com 2 no gol. 

- Destaques: James, Quintero, Mina.

24/06/2018

Copa 2018 - dia 10

A torcida contra não deu certo: Alemanha viva; o possível e quase eminente encontro entre Brasil x Alemanha nas oitavas; Bélgica: o melhor time da Copa; México mostra como jogar de acordo com seu adversário.

JOGO 27: BÉLGICA 5 x 2 TUNÍSIA

- Curiosidades: 3 partidas, 1 vitória da Bélgica, 1 vitória da Tunísia e um empate = Copa de 2002 em 1 x 1; Primeira vez na história das Copas que alcança-se 27 jogos seguidos sem um 0 x 0; Maior vitória da Bélgica em Copas.

- Esquemas: Bélgica: 5-3-2 / Tunísia: 4-2-3-1

- Jogo: Bélgica e Tunísia jogam da mesma forma que na primeira rodada. A Bélgica num 5-3-2 sem a bola e num 3-4-3 muito móvel com a bola. A Tunísia vem num 4-2-3-1 com a bola e sem a bola ora num 4-4-2 ora num 4-1-4-1. Em 5 minutos de jogo, Bélgica é intensa: 2 finalizações, as duas no gol e 1 gol com 68% de posse de bola e na pressão da saída de bola da Tunísia (é o seu principal jogo: a intensidade). Em 15 minutos, 2 x 0 pelo jogo de transição, as duas linhas de 4 da Tunísia espaçadas e não alinhadas e pela mobilidade dos seus jogadores: Hazard não tem posição, Menuer (lateral) jogando por dentro e o Lukaku sempre na procura por espaços, ora pelos lados, ora pelo meio. Com menos posse de bola (49%) tinha 6 finalizações, 5 no gol e dois gols. A Tunísia tinha mais posse de bola (51%) mas não criava, não era agressiva - o gol veio de bola parada tendo a sua primeira finalização. Aos 35 minutos, posse de bola igual (50%) a Tunísia aumenta a sua pressão na saída de bola da Bélgica, mais agressiva que no primeiro jogo e concluía mais: 5 finalizações - 2 no gol e 1 gol. Já a Bélgica, tinha  10 finalizações -  7 no gol e 3 gols (o último gol foi na pressão na saída de bola da Tunísia).  No segundo tempo, nos primeiros 10 minutos, a pressão e a intensidade da Tunísia geraram espaços para a Bélgica contra atacar: 4 x 1. Bélgica mais mortal: 12 finalizações, 8 no gol e 4 gols. Em 20 minutos de segundo tempo, A Tunísia dobra o número de finalizações: 10 com 4 no gol 1 gol tendo mais posse de bola (51%), construindo jogadas, trocando mais passes e tornado o jogo muito mais objetivo para os dois lados (todo e qualquer ataque sempre resultava em finalização). A Bélgica tira o pé e se torna num jogo reativo e no perde-pressiona mas ocupando mais os espaços no meio campo do que no primeiro tempo. Ao todo, para a Bélgica foram 23 finalizações, 12 no gol e 5 gols com 53% de posse de bola e 471 passes trocados (80% de aproveitamento). Para a Tunísia, com 48% de posse de bola com 448 passes trocados (82%)  e 15 finalizações, 6 no gol e 2 gols. Juntando, foram 38 finalizações o jogo todo. Bélgica é o melhor time da Copa. Tem repertório de jogo, muita qualidade e alto aproveitamento nas finalizações. Seu ponto fraco, é com a linha de 5 postada, não ha pressão da marcação em quem está com a bola. E se esse ataque é gerado pelos lados, a linha de 3 do 5-3-2 deixa a frente da grande área totalmente exposta. 

- Destaques: Hazard (pela FIFA), Lukaku e Witsel (marcou muito).

JOGO 28 - CORÉIA DO SUL 1 x 2 MÉXICO

- Curiosidades: Foram 10 partidas: 5 vitórias do México; 4 vitórias da Coréia do Sul e 1 empate. Uma das vitórias do México foi na Copa de 1998: 3 x 1.

- Esquemas: Coréia do Sul: 4-1-4-1 / México: 4-1-4-1

- Jogo: O México vem com uma formação diferente do primeiro jogo até porque teve que propor o jogo hoje. Então, sem a bola joga num 4-2-3-1 e com a bola num 4-1-4-1 (seu principal esquema) ou num 3-4-3 (lembrando que o México não tem esquema definido, joga de acordo com o adversário). A Coréia do Sul muda a sua marcação: em partes é usado um 4-4-2 (o mais utilizado) ou um 4-5-1 para dar menos espaços para o México na construção das jogadas. Com a bola é um 4-1-4-1. Em 25 minutos, México teve 71% de posse de bola e 3 finalizações, com 2 no gol e 1 gol (de pênalti ocasionado num contra ataque). E a Coréia tinha 29% de posse de bola com 4 finalizações com uma no gol (mesmo tendo pouco a bola, toda vez que chegava ao gol tentava finalizar). Ao todo, no primeiro tempo o México teve 65% de posse de bola com 245 passes trocados (88%) e 5 finalizações com 3 no gol e 1 gol. Já a Coréia teve 34% de posse com 89 passes trocados (66%) e 8 finalizações com 2 no gol. No segundo tempo, as duas seleções mantiveram suas propostas, porém com o México dando mais a bola para a Coréia para o mesmo explorar o jogo de contra ataque (já que a construção de jogadas não deu certo). Por isso, eles inverteram Lozano com Layún para melhorar a velocidade e utilizar lançamentos: Foram 11 finalizações e 1 gol; com 19 lançamentos com 13 certos. Já a Coréia tinha mais posse de bola do que no primeiro tempo (40%) com 14 finalizações e 5 no gol. Com a bola mais com a Coréia, o segundo gol do México veio na pressão na bola da Coréia e mais um contra ataque. Depois do 2x0, Rafa Marques entra e o México passou a usar uma linha de 5 na defesa. Chamou mais a Coréia e tomou o 2x1. No final, 58% de posse de bola para o México com 13 finalizações com 6 certos e 2 gols e a Coréia com 42% de posse e 17 finalizações com 6 no gol e 1 gol. México tem problemas para propor o jogo. Sua letalidade é o jogo reativo (o contra ataque) e a velocidade. 

- Destaques: Vela, Lozano, Chichiarito (FIFA). 

JOGO 29 - ALEMANHA 2 x 1 SUÉCIA

- Curiosidades: Foram 36 partidas: 15 vitórias da Alemanha, 13 vitórias da Suécia e 8 empates. Em Copas: um jogo em 1934 (2 x 1 Alemanha); 1958 (3 x 1 Suécia); 1974 (4 x 2 Alemanha); 2006 (2 x 0 Alemanha).

- Esquemas: Alemanha: 4-2-3-1 / Suécia: 4-4-2



- Jogo: A Alemanha joga no seu 4-2-3-1 sem a bola e num 2-3-5 com a bola (Sim! do mesmo jeito que o Brasil jogou nos minutos finais contra a Costa Rica, a Alemanha usa como modelo de jogo). A Suécia joga num 4-4-2 aberto com a bola e um 4-4-2 bem compactado. Já era sabido ser um jogo de ataque contra defesa. Em 20 minutos do primeiro tempo, são 84% de posse de bola para a Alemanha com 184 passes trocados (91% de aproveitamento), 3 finalizações e nenhuma no gol. A Suécia, com 16% de posse de bola, tinha 2 finalizações com uma no gol (sem contar o pênalti roubado) e com 17 passes trocados. Já com 30 minutos de jogo, os mesmos problemas contra o jogo do México apareceram para a Alemanha: os espaços que os laterais da Alemanha deixam na defesa sobrecarregando os dois zagueiros quando a bola é roubada e arma-se o contra ataque. Dai veio o gol da Suécia com passe errado de Kross (sim, dele mesmo, o jogador que mais acerta passes no mundo). No final do primeiro tempo, a Alemanha tinha 73% de posse de bola com 308 passes (89% de aproveitamento) e com 5 finalizações com uma no gol. A Suécia tinha 27% de posse de bola com 78 passes trocados apenas com 4 finalizações com 3 no gol e um gol. No segundo tempo, gol cedo pelos lados do campo. Mario Gomes centralizado e Werner puxado para a esquerda, mas mesmo assim, os times não mudaram as propostas. O que mudou foi o cansaço físico da Suécia, sua descompactação das suas linhas de 4 e abertura dos lados para a Alemanha. Em 20 minutos do segundo tempo, 73% de posse de bola para a Alemanha com 476 passes trocados, com 10 finalizações 3 no gol e 1 gol. A Suécia, 27% de posse de bola com 117 passes trocados e as mesmas 4 finalizações com 3 no gol e 1 gol. No último minuto e com o coração, Kross (o mesmo que errou) fez o gol improvável e ressurgidor para a Alemanha. O jogo finaliza com 71 % de posse de bola para a Alemanha e 633 passes trocados com 91% de aproveitamento, 16 finalizações com 5 no gol e dois gols, 44 cruzamentos com 9 certos. A Suécia com um jogador a mais, 29% de posse de bola, 213 passes trocados (77%) e 8 finalizações com 6 no gol e 1 gol. Futebol é mágico e a Copa do Mundo é o caldeirão onde a magia acontece. Ahhhh Alemanha, o tanto que te xinguei hoje e te sequei não está escrito. Ainda joga mal: só troca de passes sem a precisão nas finalizações e grandes espaços deixados para os contra ataques. Pouco repertório nas finalizações e nenhuma imprevisibilidade nas ações: eles sentem a falta de Sané. 

- Destaque: o VAR (pelo pênalti); o goleiro Olsen e ele: Kross.  

22/06/2018

Copa 2018 - dia 9

O resultado e o desempenho são para times preparados. Só o resultado, pode-se dizer que é para times medíocres. Euforia e paciência e as cretinices jornalísticas marcaram o dia. 

JOGO 24 - BRASIL 2 x 0 COSTA RICA

- Curiosidades: Eram 10 jogos: 9 vitórias do Brasil: Duas em Copas - 1 x 0 em 1990 e 5 x 2 em 2002. Uma vitória para a Costa Rica.

- Esquemas: Brasil: 4-1-4-1 / Costa Rica: 5-4-1



- Jogo: Acordei com febre, mal-estar e com ânsia de vômito. Mas levantei. Era Copa, era jogo do Brasil, pressão por resultado e a preocupação se Fagner iria dar uma voadora na beiça de um Costa-riquenho em 30 segundos. Numa entrevista antes da Copa, Guardiola foi perguntado quem iria ganhar o mundial. Sua resposta foi: "Quem tiver o técnico mais corajoso entre os 32 times". Hoje, Adenor foi. Além de corajoso...ousado. Mas não um corajoso e ousado desorganizado sem saber do que estava fazendo. Ele sabia, sabia tanto que mudou o jogo no segundo tempo. Não senti tanta dramaticidade e ruindade da seleção brasileira no primeiro tempo. Já era esperado que teríamos que ter paciência para furar o 5-4-1 da Costa Rica e eles se fecharam muito bem e bloquearam as ações do Brasil (não deixando ter as infiltrações, as formações de triagulações para os passes e colocando superioridade numérica dos seus jogadores no jogador brasileiro que portava a bola). O Brasil jogou no seu 4-1-4-1 com e sem a bola e a Costa Rica no 5-4-1 sem a bola e num 3-5-2 com a bola, usando só contra-ataques. Em 20 minutos, 70% de posse de bola para o Brasil mas apenas uma finalização errada. A Costa Rica, tinha 3 finalizações, as três erradas também e 6 desarmes sem nenhum erro. Estava difícil, truncado mas não por nossa culpa e sim pela perfeição da marcação da Costa Rica (lembre-se, é a Copa das defesas, dos poucos espaços, dos contra ataques). Neymar bem, chamando o jogo e a responsa, foi mais time, foi mais ele. Porém, as jogadas só pendiam para a esquerda (não só os ataques mas os contra ataques da Costa Rica também) embora o Fagner tenha se apresentado bem pela direita (aliás, fez um jogo seguro). Após os 30 minutos, foram 5 finalizações do Brasil, uma no gol e os pés se calibrando, mostrando que para o segundo tempo, quem não teria vida fácil era a Costa Rica. No segundo tempo, com toda aquela pressão e acontecimentos, deixei as anotações de lado. Mas aí, Adenor veio (Te amo, Tite - menos na época de Corinthians). Trocou Willian por Douglas Costa para ter mais velocidade, infiltração e agressividade pelo lado direito. Deu certo. Veio o pênalti, que foi, mas o VAR anulou (podia ser pela fama de cai-cai do Neymar ou se você quiser ir mais afundo: uma questão de retaliação à CONMEBOL e à FIFA contra o voto do presidente da CBF para as sedes da Copa de 2026). Brasil bem, trocando passes, rodando a bola, passes pelo alto, cruzamentos, infiltrações e apoio da defesa para bloquear qualquer contra ataque adversário. Veio Adenor de novo: tirou Paulinho (que talvez possa ser repensado sua função no time) e colocou Firmino, ou seja, sem as previsibilidades do último jogo. E ai que a Revolução começa. Tite recua Coutinho e avança Marcelo e passar a jogar num 2-3-5 com a linha de 3 tendo Coutinho, Casemiro e Fagner e a de 5 com Marcelo, Neymar, Jesus, Firmino e D. Costa (como a Alemanha jogou na Euro-2016) para espaçar a linha de 5 da Costa Rica, ter mais jogadores na área para finalizar, ter mais possibilidade de infiltração, maior mobilidade e enfim, ter a superioridade numérica nas ações de quem está com a bola. Foi mais tarde do que pensávamos, mas vieram os gols: a primeira jogada certa que Jesus fez como pivô e Coutinho infiltrando. Ahhh a febre, foi longe nesse momento. Depois, como todo mundo já esperava. Abria-se a porteira: Menino Ney, 2x0. É bom salientar que o Brasil terminou o jogo com 70% de posse de bola, 23 finalizações com 11 no gol e 2 gols. 652 passes trocados com 95% de aproveitamento e 42 cruzamentos com 8 certos. A Costa Rica, 4 finalizações todas erradas, 198 passes trocados, 19 desarmes com nenhum erro e 61 lançamentos (27 certos) evidenciando sua forma de atacar, o contra ataque. Cretinice de quem critica os jogadores, tanto jornalistas quanto torcedores. Neymar não é maquina não e o choro não é proibido. Ele sente e ele joga. Usar meios de comunicação para detonar o VAR, as atitudes fora de campo dos jogadores, cabelo e até usando o passado para tentar explicar o porquê o Brasil não tava marcando gols é CRETINICE demais. O time é ótimo e tenho duas ótimas notícias: ganhamos e o Brasil está se adaptando a essa Copa das defesas. Quarta feira, os Sérvios virão com duas linhas de 4 e teremos mais uma defesa pela frente. Temos que ter paciência e deixar nas mãos do Adenor (como é bom termos alguém preparado nesse cargo). 

- Destaques: Navas (seu cretino), Coutinho, Neymar, Tite, Brasil. 

JOGO 25 - NIGÉRIA 2 X 0 ISLÂNDIA

- Curiosidade: 1 partida entre as seleções: 1981 - 3 x 0 Islândia. 

- Esquemas: Nigéria: 3-5-2 / Islândia: 4-2-3-1

- Jogo: Primeiro que eu pelo desculpas. Depois do jogo do Brasil, a febre veio e veio forte. Por isso perdi o segundo tempo do jogo. A Nigéria mudou sua forma de jogar. Do 4-2-3-1 para o 3-5-2 para ter mais mobilidade e construção de jogadas com a bola. Sem a bola, jogou num 5-3-2. A Islândia manteve seu jogo: 4-2-3-1 com a bola e um 4-4-2 sem a bola. Aos 20 minutos do primeiro tempo, com mais posse de bola (64%) para a Nigéria, quem controlava e dominava as ações do jogo era a Islândia. Mesmo com 49 passes trocados tinha 3 finalizações com duas certas. A Islândia era bem tática e com suas duas linhas de 4 bloqueava as ações dos 5 jogadores de meio campo da Nigéria e usava o seu jogo reativo: dava a bola para a Nigéria e usava o contra ataque. No final do primeiro tempo, nenhuma finalização da Nigéria tendo mais posse de bola. Já no segundo tempo, se não teve nenhuma finalização da Nigéria no primeiro tempo, tivemos 16 finalizações com 5 no gol e 2 gols. Gols de contra ataque = a arma da Islândia. Após o primeiro gol, a Islândia teve mais posse de bola, tentando propor o jogo e o empate. Mas esse não é o jogo deles. Jogam no contra ataque e tomaram o 2x0. No final, a Nigéria teve mais posse de bola (58%) com 45 lançamentos e apenas 11 certos. A Islândia teve 9 finalizações com 3 certos (uma das erradas foi o pênalti) e 23 cruzamentos com só 4 certos e 51 lançamentos com 19 certos. Nigéria revive a Argentina e mostra que o jogo da Islândia, pode ser útil apenas contra seleções superiores. 

- Destaque: Musa. 

JOGO 26: SÉRVIA 1 X 2 SUÍÇA

- Curiosidade: Primeira partida entre as seleções; Primeira virada da Copa; Os dois gols da Suíça marcados por jogadores com descendência albanesa: maioria étnica do Kosovo = Nação declarada independente da Sérvia em 2008. Por isso, o símbolo de uma pomba, que não é a pomba da paz, mas sim, o símbolo da bandeira da Albânia. 

- Esquemas: Sérvia: 4-2-3-1 / Suíça: 4-2-3-1

- Jogo: A Sérvia veio no seu 4-2-3-1 com a bola e o habitual 4-4-2 ou até mesmo um 5-3-2 sem a bola. A Suíça jogou como enfrentou o Brasil no segundo tempo: 4-2-3-1 sem a bola e um 3-4-3 com a bola usando uma saída de 3. Em 15 minutos de jogo, mesmo com o gol da Sérvia aos 4 minutos, ela tinha menos posse de bola (40%) e mais finalizações: 5 com duas certas e um gol (o lance do gol é um perde-pressiona da Sérvia, cruzamento e gol). Nota-se que os dois times usam os lados do campo para atacar por conta das suas amplitudes. Na Sérvia são 7 cruzamento com 6 certos. Após os 30 minutos, a Suíça mostra ter o controle do jogo e das ações: 63% de posse de bola com 8 finalizações com uma certa. Já a Sérvia, dava bola para a Suíça e jogava no contra ataque: 39% de posse de bola e mantinha o número de suas finalizações. No segundo tempo, outro gol no começo. Como faz para vazar duas linhas de 4? Umas delas, virada de jogo (e o gol veio no rebote dessa virada). Em 10 minutos, o jogo aberto mas ainda com a Suíça demonstrando superioridade e controle e empurrando a Sérvia para a defesa: 11 finalizações com 4 certos e 1 gol. Já a Sérvia, 39% de posse de bola e com 10 finalizações com 3 certos e uma no gol. A Suíça era mais física, assim como foi contra o Brasil e o gol com a conotação política descrita acima, merecido e sendo uma questão de tempo para a Suíça virar. No final, Suíça teve 59 % de posse de bola, 18 finalizações com 7 no gol e 2 gols. 17 cruzamentos com 3 certos e 21 desarmes com 20 certos. A Sérvia, 41% de posse de bola, 11 finalizações com 3 certas e um gol, 22 cruzamentos com 11 certos e 20 desarmes com 17 certos. 

- Destaque: Shaqiri (pela velocidade e pelo gol político).     


21/06/2018

Copa 2018 - dia 8

O fracasso inevitável da Argentina. A Copa com poucos gols e América do Sul (tirando o Uruguai) mal. 

JOGO 21- DINAMARCA 1 X 1 AUSTRÁLIA

- Curiosidades: Foram 3 partidas entre as seleções, 2 vitórias da Dinamarca e 1 vitória da Austrália. 

- Esquemas: Dinamarca: 4-2-3-1 / Austrália: 4-2-3-1

- Jogo: Os dois times, além de manterem a forma de jogar da primeira rodada, jogam da mesma forma: sem a bola num 4-4-2 e com a bola num 4-2-3-1. Em 20 minutos de jogo, a Dinamarca realizava melhor a pressão na saída de bola da Austrália com Eriksen (melhor jogador da Dinamarca) mais perto da área do que no primeiro jogo. E na procura por espaços e por um desarme feito no campo ofensivo: 1x0 Dinamarca. Ela tinha mais posse de bola (60%) com 2 finalizações, 1 no gol e um gol. Já a Austrália tinha 2 finalizações com nenhuma no gol. Aos 35 minutos, o jogo inverte, pois agora é a Austrália que tem mais posse de bola (54%) e aumentou seu número de finalizações: 7 com 1 certa e um gol (pelo VAR) com 11 cruzamentos e apenas 2 certos. Dinamarca deixou de realizar sua pressão na marcação deixando a Austrália usar sua amplitude e abusar de cruzamentos: em todo o primeiro tempo: foram 16 com apenas 2 certos. No segundo tempo, o jogo se tornou mais ofensivo e intenso. Na Dinamarca, Ericksen deixa de estar no ataque e recua para a linha dos zagueiros para dar a qualidade na saída de bola e provavelmente fazer a Dinamarca ganhar o meio campo. Não deu certo, omissa no ataque, viu a Austrália dominar as ações do jogo: foram 52% de posse de bola, teve mais troca de passes (427) e finalizou mais: 13 com 5 no gol e um gol com 28 cruzamentos com apenas 4 certos. A Dinamarca teve 10 finalizações, 5 no gol e um gol. O que marcou também foi o baixo número de faltas: 7 para a Dinamarca e 5 para a Austrália. Na Copa, novamente, ganha os jogos quem finaliza melhor e não quem tem mais finalizações. 

- Destaques: para a FIFA: Ericksen. Para mim, Arzani e Jedinak - o comandante da defesa da Austrália

JOGO 22 - FRANÇA 1 X 0 PERU

- Curiosidade: Uma única partida entre as duas seleções, vitória do Peru por 1x0.

- Esquema: França: 4-3-3 / Peru: 4-2-3-1

- Jogo: Tiveram as mesmas propostas de jogo: mesmo com um pivô (Giroud), a França jogou num 4-3-3 com a bola e sem a bola. Já o Peru, jogou num 4-2-3-1 com e sem a bola, marcando com intensidade e força os dois jogadores responsáveis pela criação das jogadas da França (Kante e Pogba). Em 20 minutos de jogo, mesmo com a marcação forte do Peru, a França começava a dominar e controlar o jogo, muito por conta da sua velocidade do seu ataque: com 59% de posse de bola, tiveram 4 finalizações, 1 no gol e o Peru tinha 2 finalizações e nenhuma no gol. Já aos 35 minutos de jogo, Peru teve mais posse de bola e mais passes trocados, porém a França possuía mais finalizações: 7 com 4 no gol e 1 gol (desarme no campo ofensivo pelo perde-pressiona, bola na diagonal e gol. Prova a força do contra ataque da França), enquanto o Peru tinha 4 finalizações com 1 certa. Ao final do primeiro tempo, dava para ver que o jogo era bem construído por ambas com poucos cruzamentos (6 para a França e 8 para o Peru). Kante e Pogba ficaram mais livres no meio campo pela não realização da marcação intensa do Peru. No segundo tempo, a França marcava num 4-4-2 e jogava num 4-3-3 para ter o contra ataque, deixava a bola com o Peru (55%) e fechava a sua área. Com 25 minutos, Peru tinha 8 finalizações com 2 certas e tinha dobrado seu número de cruzamentos (15 com 4 certos) e só finalizava de fora da área. Já a França, equiparava no número de finalizações: 9 com 5 no gol e 1 gol. Importante notar o número de desarmes do jogo: 19 para a França com 23 certos e 21 para o Peru 19 com 18 certos. No final do jogo, a França trava o jogo com suas duas linhas de 4 bem compactas e terminando o jogo com menor posse de bola (45%) e tendo o mesmo número de finalizações: 10 com 5 certas e o Peru com 10 e 3 certas. Peru lutou mas a França jogou melhor.  

- Destaques: Kante, Pogba e Mbappe (para a FIFA também). 

JOGO 23 - ARGENTINA 0 x 3 CROÁCIA

- Curiosidades: Eram 4 partidas entre as seleções: 2 vitórias da Argentina (uma na Copa de 1998 - 1x0), 1 empate e 1 vitória da Croácia. Primeira vitória da Croácia contra times sul americanos. 

- Esquemas: Argentina: 3-4-3 / Croácia: 4-2-3-1



- Jogo: Argentina mudou seu esquema de jogo da primeira partida para ser mais veloz: deixou de usar um 4-2-3-1 e voltou a usar, com a bola, o 3-4-3 (que foi deixado de lado depois dos 6 x 1 da Espanha). Sem a bola usava o 4-4-2. A Croácia manteve seu 4-2-3-1 com a bola e ora fazia, sem a bola, um 4-2-3-1 ou 6-3-1 ou um 4-4-2 para tentar tirar a velocidade da Argentina. Messi era óbvio que iria ser marcado fortemente. Em 20 minutos do primeiro tempo, jogo brigado e com a Croácia matando a forma de jogar da Argentina fazendo a pressão na saída de bola. Mesmo tendo maior % de posse de bola (57%) a Argentina tinha poucas finalizações (2 com apenas uma no gol). Com pressão e marcação dos dois times favoreceu o número de ligação diretas (9 lançamentos para a Argentina com 4 acertos e 8 para a Croácia com 5 certos) e o número de faltas: 4 para a Argentina e 6 para a Croácia. Após os 40 minutos, jogo tenso e ainda brigado, poucas ações e só a criação de uma finalização para a Argentina e duas para a Croácia. No segundo tempo, o detalhe, a imprevisibilidade e o erro do goleiro: 1 x 0 Croácia na primeira finalização do jogo. Em 15 minutos, 45% de posse de bola para a Croácia, Messi marcado (sempre havendo a dobra nele) e omisso. Aos 30 minutos, com 58% de posse de bola para a Argentina com 8 finalizações com 3 certas e 30 lançamentos com 9 certos, começa a mostrar sua desorganização e seu despreparo para a Copa do Mundo. Enquanto a Croácia, com 42% de posse de bola e 6 finalizações com 2 certas, mostra sua força defensiva (interceptação e desarme) e seu jogo de contra ataque: 2x0. Eram 30 faltas: 11 da Argentina e 19 da Croácia e quem ganha é quem esteve melhor. No final, 3 x 0 Croácia, com 43% de posse de bola e 14 finalizações com 6 certos e 3 gols. A Argentina 57% de posse de bola, 10 finalizações com 4 no gol e nenhum gol. Era previsível o fracasso da Argentina, mau preparada e mau organizada taticamente com tantas trocas de ideias e conceitos em menos de uma semana. 

- Destaques: Modric (organizador da defesa e pelo golaço). 

Copa 2018 - dia 7

A Copa das defesas, dos contra ataques, das bolas paradas e dos...resultados sem desempenhos. Na Copa do Mundo não é obrigatório ganhar jogando bem, mas que o índice de merecimento e mediocridade é inversamente proporcional, isso é sim.

JOG 18 - PORTUGAL 1 X 0 MARROCOS

- Curiosidades: Uma partida apenas: Na Copa de 1986, 3 x 1 Marrocos. 

- Esquemas: Portugal: 4-4-2 / Marrocos: 4-2-3-1



- Jogo: Os dois times têm a mesma proposta de jogo da primeira rodada: Portugal num 4-4-2 com e sem a bola e Marrocos num 4-2-3-1 com e sem a bola. Em 20 minutos, mesmo com o gol de Cristiano Ronaldo (mais um de bola parada), Marrocos realizava a pressão na saída de bola de Portugal. A expectativa do jogo era saber como Portugal jogaria propondo o jogo, já que contra a Espanha só se defendeu. Marrocos dominava o jogo: tinha menos % de posse de bola porque o objetivo era dar a bola para Portugal e usava o jogo reativo, 6 finalizações com 3 no gol em 10 cruzamentos com 4 certos. Já Portugal, maior % de posse de bola e tinha 3 finalizações, uma no gol e um gol. Já se esperava que Portugal não sabia jogar com a bola (propondo o jogo). Só em contra ataque e em bolas paradas e tendo nesse jogo suas ações apenas por Cristiano Ronaldo. 1 passe para quase gol, 3 finalizações, uma no gol e um gol. Ou seja, de 5 finalizações de Portugal, CR tinha participado de 4. No segundo tempo, Marrocos continuava controlando o jogo e dominava as ações. Já Portugal, só a ligação direta e bolas em CR. Marrocos tinha 51% de posse de bola, 11 finalizações com 4 no gol e apostava em jogadas pelos lados: 22 cruzamentos com 7 certos. Após os 30 minutos do segundo tempo, Marrocos perdeu o ritmo do jogo (talvez pela intensidade e a pressão na marcação), porém ainda controlava as ações. Ao todo, foram 16 finalizações de Marrocos com 4 no gol e nenhum gol, 53% de posse de bola, 31 cruzamentos com 9 certos. Já Portugal, teve 9 finalizações das quais CR participou de 7 e fez 1 gol. Devemos dizer que Portugal ganhou ou CR.  

- Destaque: Para FIFA: CR/ para mim: Ambarat de Marrocos. 

JOGO 19 -  URUGUAI 1 X 0 ARÁBIA SAUDITA

- Curiosidades: 2 jogos entre as seleções: 1 vitória para a Arábia e um empate. Duas vitórias seguidas do Uruguai em Copas não acontecia desde 1954. 

- Esquemas: Uruguai: 4-4-2 / Arábia Saudita: 4-1-4-1

- Jogo: Os dois times com a mesma forma de jogo. Uruguai num 4-4-2 com e sem a bola, tendo a principal característica a velocidade pelos lados. Arábia Saudita no seu 4-1-4-1 mais compactado do que no seu primeiro jogo. Em 20 minutos, Uruguai teve 54 % de posse de bola, 5 finalizações e 2 no gol e 1 gol (mais um de bola parada), em 5 cruzamentos com 2 certos. Arábia Saudita tem 2 finalizações e nenhuma no gol e mesmo tentando propor o jogo, tinha sua ações marcadas por lançamentos (foram 14 com 7 certos). Jogo era morno e era tudo que Uruguai queria. No segundo tempo, a Arábia Saudita mudou sua forma de jogar: sem a bola mantinha o 4-1-4-1 e com a bola um 4-2-3-1 (nada mais que uma variação do 4-1-4-1). Assim, teve mais % de posse de bola, porém rodava muito a bola no seu campo defensivo. Uruguai jogava num modo clássico, pelo resultado e muito burocrático. Ao todo, foram 50% de posse de bola para cada um; Uruguai teve 13 finalizações com 3 certas e 1 gol com 13 cruzamentos com 5 certos. A Arábia teve 8 finalizações com 3 certos em 18 cruzamentos com 3 certos e 38 lançamentos com 16 certos. 

PS: Culpar o rendimento, não só da Arábia Saudita mas de todos os outros times islâmicos, por causa do Ramadã é plausível sim.

  JOGO 20 - IRÃ 0 X 1 ESPANHA - 
(Jogo visto e analisado por VT por motivos profissionais)

- Curiosidades: Primeira partida entre as seleções.

- Esquemas: Irã: 4-1-4-1 / Espanha: 4-3-3

- Jogo: A Espanha jogou no seu formato habitual: o 4-3-3 com e sem a bola e com muita posse de bola e troca de passes. Já o Irã jogou com a bola no seu 4-1-4-1 e sem a bola elevou o conceito de defesa, ferrolho, catenaccio, ônibus, defesa de handball por adotar um 6-3-1 bem compacto, com alto nível de concentração e intensidade e que colocou os 10 jogadores de linha na frente da linha da bola. O que fazia a Espanha? Rodava a bola procurando espaços para finalizar, muito pelos pés de Busquest (que iniciava a saída de bola da Espanha), Iniesta (que construía, organizava e ditava o ritmo de jogo da Espanha) e Diego Costa. Depois do gol da Espanha, no segundo tempo, o Irã abdica do seu 6-3-1 e passa a jogar, sem a bola, num 4-1-4-1 para o contra ataque e pela marcação na saída de bola da Espanha. Ao todo, foram 73% de posse de bola para a Espanha, com 15 finalizações, 3 certas e 1 gol, 703 passes trocados com 94% de aproveitamento e 25 cruzamentos com 3 certos. Irá teve 5 finalizações e nenhuma no gol (tirando o gol anulado pelo VAR), 147 passes trocados com 82% de aproveitamento e 40 lançamentos com 10 certos.

- Destaques: Iniesta (se o que dizem que o melhor do mundo finaliza, imagina o que diriam de Iniesta. O jogador que pensa o jogo e age como muitíssimos poucos na história). Diego Costa (o desafogador da Espanha - que é brasileiro). 

PS: Na Copa das defesas, o importante não é ter um ataque com grandes números de finalizações, mas sim, um ataque que finaliza melhor.