Na primeira partida da final do Campeonato Paulista Sub-20 entre Novorizontino e São Paulo, o calor intenso em Novo Horizonte parece ter influenciado o ritmo de jogo e as decisões táticas das equipes. O Novorizontino, jogando em casa, optou pelo 4-2-3-1 com e sem a bola, enquanto o São Paulo trouxe uma proposta mais flexível, defendendo-se no 4-4-2 e atacando em um 4-3-3, com o seu camisa 10 constantemente flutuando para se associar ao setor onde a bola estava, criando um jogo mais dinâmico.
No primeiro tempo, o São Paulo assumiu o controle do jogo desde o início, com uma pressão alta e ataques rápidos pelos flancos, explorando as laterais do Novorizontino. Essa estratégia se mostrou eficaz, forçando os mandantes a cometer erros na saída de bola. Aos 12 minutos, o São Paulo transformou esse domínio em gol, aproveitando um cruzamento para abrir o placar.
O gol sofrido fez o Novorizontino ajustar sua postura: ainda sob pressão, começou a acelerar suas jogadas, buscando transições rápidas para quebrar o ritmo do adversário. Essa abordagem surtiu efeito aos 31 minutos, quando o Novorizontino empatou a partida em cobrança de pênalti, o que trouxe novo ânimo para a equipe.
Na segunda etapa, o desgaste físico pelo calor e pela intensidade da pressão alta cobrou seu preço ao São Paulo, que reduziu o ritmo de sua marcação. Aproveitando a oportunidade, o Novorizontino reforçou sua defesa, mudando para um esquema 5-4-1 sem a bola, fechando os espaços nas laterais e dificultando as jogadas de linha de fundo do São Paulo. Com as duas defesas bem postadas, o jogo se estabilizou, e nenhuma das equipes conseguiu quebrar o empate até o apito final.
A partida, marcada por variações táticas e intensidade, termina em igualdade, deixando a decisão em aberto para o próximo confronto. A resistência do Novorizontino em casa e a capacidade do São Paulo de pressionar desde o início prometem um segundo jogo ainda mais disputado.
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