Em uma tarde escaldante, Taquaritinga e Colorado Caieiras protagonizaram um jogo movimentado, porém marcado por momentos de equilíbrio e tensão no Estádio Municipal Adail Nunes da Silva. Apesar do clima e do público modesto, os dois times mostraram intensidade, cada um a seu estilo tático.
O Taquaritinga apresentou uma variação interessante entre o 4-2-3-1 sem a bola e o 3-5-2 com ela, aproveitando o lateral-esquerdo como ala e transformando o direito em um terceiro zagueiro. Já o Colorado iniciou no 5-2-3 sem a posse, mas avançava para um 3-4-3 quando tinha o controle do jogo. As abordagens táticas demonstraram a intenção dos dois times de alternar compactação defensiva e presença ofensiva, mesmo com as limitações da categoria.
Logo aos 5 minutos, o Colorado saiu na frente com um gol de cabeça, mostrando eficiência nas bolas aéreas. Porém, a vantagem durou pouco: aos 15 minutos, o volante do Colorado foi expulso, alterando o panorama da partida. Com um jogador a menos, os visitantes se reorganizaram no 4-2-3 sem a bola e no 3-5-1 com ela, buscando equilíbrio defensivo e apostando em contra-ataques. Com a superioridade numérica, o Taquaritinga aproveitou para aumentar a intensidade e pressionar o adversário. Aos 33 minutos, conseguiu o empate, e já nos acréscimos da etapa inicial, virou o jogo para 2x1, inflamando a torcida local.
Na segunda etapa, o ritmo do jogo diminuiu, reflexo do desgaste físico e do calor. Apesar da vantagem numérica, o Taquaritinga tomou decisões questionáveis ao realizar substituições que quebraram o ímpeto ofensivo. A equipe passou a se afobar nos ataques, abrindo espaços para os contra-ataques do Colorado. Mesmo com um jogador a menos, o Colorado foi perigoso. Criou as melhores oportunidades da etapa complementar e chegou ao empate aos 68 minutos, com um belo chute de fora da área. Após o gol, o jogo se tornou mais tenso, com protestos de ambos os lados e chances desperdiçadas. O apito final marcou um empate em 2x2, deixando o sentimento de frustração para o Taquaritinga e de alívio para o Colorado.
O empate refletiu a resiliência do Colorado, que soube se adaptar à adversidade da expulsão, e a falta de efetividade do Taquaritinga, que não soube aproveitar a superioridade numérica.
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