A partida entre Ferroviária e Taubaté pelo Campeonato Paulista Feminino de Futebol apresentou uma dinâmica tática interessante em uma manhã quente de domingo.
A Ferroviária, com um esquema 4-4-2 defensivo, buscou controlar o jogo e a posse de bola. Ao atacar, a equipe se organizou em um 4-3-3, ampliando o campo e promovendo a movimentação de suas jogadoras ofensivas. No entanto, apesar do domínio da posse no primeiro tempo, a equipe teve dificuldades em traduzir essa vantagem em finalizações concretas, criando poucas oportunidades claras de gol.
Por outro lado, o Taubaté também se organizou defensivamente em um 4-4-2, mas ao ter a posse, transicionou para um 4-2-4, buscando pressionar a defesa adversária. A equipe visitante levou perigo principalmente em jogadas aéreas, mas mostrou-se limitada na construção de jogadas mais elaboradas, dificultando o aproveitamento de oportunidades.
No segundo tempo, a Ferroviária manteve sua estratégia de controle de bola. Logo aos 47 minutos, a equipe abriu o placar com um chute de fora da área, refletindo a capacidade de aproveitar momentos decisivos. Após o gol, a Ferroviária continuou a dominar a partida, ampliando a vantagem aos 71 minutos em uma cobrança de bola parada, demonstrando a eficácia de suas jogadas ensaiadas.
Com a vitória, a Ferroviária se classificou para as semifinais do torneio, ressaltando a importância de um jogo coletivo estruturado e a capacidade de capitalizar em momentos-chave. Essa partida evidenciou a diferença na organização tática e na experiência entre as equipes, com a Ferroviária mostrando-se mais efetiva em momentos cruciais.