A partida entre Marília e Corinthians no Campeonato Paulista Feminino destacou a diferença entre os elencos amador e profissional, especialmente sob as condições desafiadoras de uma tarde quente.
O Marília, sob um esquema 4-4-2 defensivo, buscava se organizar na fase sem a bola, tentando fechar os espaços e dificultar as ações ofensivas do Corinthians. Com a posse, a equipe mudava para um 4-2-3-1, tentando explorar a transição rápida para aproveitar os contra-ataques. No entanto, a falta de entrosamento e a limitação técnica se tornaram evidentes ao longo da partida.
Por outro lado, o Corinthians, mesmo com um time reserva, adotou um 4-3-3 que favorecia a posse e a circulação de bola. Desde os primeiros minutos, a equipe visitante mostrou seu domínio, conseguindo abrir o placar logo aos 2 minutos. Essa rápida vantagem ilustrou a diferença de qualidade entre os dois times, refletindo o profissionalismo e a preparação do Corinthians.
No primeiro tempo, o domínio foi claro, mas o placar de 1x0 não refletia a superioridade da equipe. O Marília, embora lutasse defensivamente, não conseguiu ameaçar efetivamente o gol adversário.
No segundo tempo, com a entrada de jogadoras mais experientes e preparadas fisicamente, o Corinthians se impôs ainda mais. Goleadas aos 67, 73, 83 e 87 minutos mostraram a capacidade do time em ampliar a vantagem, finalizando a partida em 5x0. A sequência de gols evidenciou não apenas a qualidade técnica das jogadoras do Corinthians, mas também o desgaste do Marília sob o calor intenso.
Essa partida foi um claro exemplo de como o investimento e a profissionalização no futebol feminino estão fazendo a diferença, ressaltando a importância do preparo físico e técnico em um campeonato competitivo.
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