A análise tática da partida entre Ferroviária de Araraquara e São José do RS revela um jogo marcado pelo equilíbrio e por poucas ações ofensivas, disputado numa tarde fria em Mirassol diante de um público de apenas 70 pessoas.
A Ferroviária adotou um esquema tático de 4-4-2 sem a bola, transformando-se num 4-2-3-1 quando em posse de bola. Esta variação permitiu uma maior flexibilidade ofensiva, com um trio de meio-campo apoiando o único atacante de referência. Já o São José começou com um 4-4-2 defensivo, modificando-se para um 4-1-3-2 ao atacar, buscando uma dinâmica diferente no meio-campo.
O primeiro tempo foi caracterizado pelo equilíbrio e pela intensidade dos combates físicos no meio-campo. As oportunidades de gol foram escassas, com ambas as equipes demonstrando mais preocupação em neutralizar as ações adversárias do que em criar jogadas ofensivas. Aos 17 minutos, a Ferroviária teve a chance de abrir o marcador com um pênalti, mas o goleiro do São José brilhou ao defender a cobrança.
Para a segunda metade do jogo, o São José alterou sua formação ofensiva para um 4-2-3-1, introduzindo um centroavante que atuou como pivô, tentando oferecer uma referência mais forte no ataque. Apesar dessa mudança tática, o jogo continuou travado, com poucas oportunidades claras de gol e uma tendência ao 0x0.
O ponto de virada da partida veio com a expulsão de um jogador do São José por reclamação, deixando a Ferroviária com um jogador a mais em campo. Mesmo assim, o time de Araraquara encontrou dificuldades para criar chances de gol significativas, enfrentando uma defesa adversária bem postada e recuada no 4-4-1.
Foi apenas nos acréscimos, aos 93 minutos, que a Ferroviária conseguiu marcar o gol da vitória. Em um escanteio, o zagueiro da equipe chutou livre para o fundo das redes, garantindo o 1x0 final. Este resultado foi crucial para manter a Ferroviária na luta pelo acesso, enquanto o São José continua na lanterna da competição.
A partida foi uma verdadeira batalha tática, onde as estratégias defensivas prevaleceram sobre as ofensivas. A capacidade da Ferroviária de se manter resiliente e aproveitar a vantagem numérica no final foi determinante para o resultado positivo.
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