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15/08/2022

Copa Paulista: Sertãozinho x Marília

Num podcast sobre a seleção brasileira, o técnico Tite disse que defender com uma linha de cinco jogadores é muito diferente de quando um dos pontas fecha o corredor e "vira" uma linha de cinco. Esse foi o meu entendimento da partida entre Sertãozinho e Marília pela Copa Paulista neste último sábado. 

Digo isso porque o Marília veio defendendo com um 4-4-2 sem a bola e muitas vezes em bloco baixo, o seu ponta esquerdo fechava como se fosse uma linha de 5 mas não era pois ele não "se alinhava" aos outros 4 defensores. Mesmo o Sertãozinho atacando no 4-2-3-1, a defesa do Marília fazia esse movimento pensando em evitar cruzamentos. Com a bola, o Marília jogava no 3-4-3 usando três zagueiros e o Sertãozinho também se defendia no 4-4-2 e quando era pressão baixa virava uma linha de 5. 

O primeiro tempo foi como esperado: em um campo de dimensões reduzidas, a força física e os embates pelos mínimos embates davam o tom do jogo. Poucas inspirações e muito suor, defesas se sobrepondo e jogadas truncadas, nada de muita manutenção da posse de bola e os dois times usando o jogo reativo apesar do Sertãozinho precisar do resultado e ser o mandante. 

Para o segundo tempo, mesmo com o zero a zero, as plataformas de jogo foram mantidas e assim, um único pensamento era plausível: seria um jogo com gols a partir de erros. Dito e feito. Aos 48 minutos de jogo, após um erro na saída de bola do Sertãozinho, o Marília aproveitou para abrir o placar. Porém, logo após o gol, o Marília teve um jogador expulso e mudou o parâmetro. Marcando no 4-4-1 e atacando no 3-4-2 mantendo a saída de 3, o Marília logo cedeu o empate num cruzamento (algo que eles queriam tanto evitar) aos 51 minutos. 

Para tentar a vitória, o Sertãozinho alterou sua forma de atacar para o 4-3-3. Mesmo assim, pouco finalizou e o jogo terminou empatado num sábado de estádio com 250 pessoas. 

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