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13/03/2023

Paulista A3: Penúltima rodada

Pela penúltima rodada da A3, estive em duas partidas. Uma de meio de tabela que valia uma classificação e a outra de briga direta pelo rebaixamento. 

Rio Preto x São José fizeram o primeiro jogo. Já adianto que choveu muito antes e no primeiro tempo. Com isso, parecia mais futvôlei do que futebol. Muito ruim para se analisar qualquer coisa. O Rio Preto veio no 4-2-3-1 sem a bola e no 4-3-3 com ela, como habitualmente vem. O São José veio no clássico 4-2-3-1 com e sem a bola. Com a tempestade, bolas longas e cruzamentos eram a única saída e foi assim que aos 77 minutos de partida, o São José consegue a vitória com um gol de cruzamento. 

A segunda partid foi entre Barretos x Votuporanguense. O famoso jogo dos desesperados ou jogo dos 6 pontos. Ambos os times vieram no 4-2-3-1 com e sem a bola sem muitas estratégias. O calor piorava a qualidade da partida que só foi resolvida aos 89 minutos de partida com um gol dos mandantes num golaço de fora da área. 

Rio Preto precisa se classificar para a próxima fase e Barretos e Votuporanguense ainda precisam escapar. 

06/03/2023

Paulista A3 2023: Rodada 12

Nesse final de semana da rodada 12 da A3 com muito calor me presenteou com três partidas envolvendo os quatro últimos colocados do campeonato. Eu sabia de uma coisa: a tensão seria constante. 

A primeira partida foi entre Rio Preto e Sertãozinho (até então o lanterna). O Rio Preto, em boa fase, veio no 4-2-3-1 com e sem a bola. O Sertãozinho era o 4-2-3-1 com e a bola e ora 4-2-3-1 em marcação alta e 4-4-2 em marcação baixa. A partida era equiparada mesmo com a afobação dos visitantes para marcar o gol. A sua situação só melhorou quando o zagueiro do time mandante tomou um cartão vermelho direto. Assim, o Rio Preto passou a jogar no 4-4-1 sem a bola e no 4-2-3 com ela. Ambos mantendo a mesma plataforma no segundo tempo com a alteração de que o Rio Preto defendia no 5-3-1, não alterou a forma da partida: bola com o Sertãozinho e contra ataque para o Rio Preto. Empilhando atacantes e meias, os visitantes chegaram ao gol aos 78 minutos de bola parada e fez o 2x0 aos 93 num contra ataque, dando respiro ao time. 

A segunda partida foi entre Barretos e Prudente. A mais tensa das três pois a diferença entre a qualidade dos times eram grandes. Com mais uma troca de técnico, o Barretos veio no 4-4-2 sem a bola e no 4-2-3-1 com ela. O Prudente veio no 4-4-2 sem a bola e no 3-4-3 com ela. O Barretos se lançava ao ataque porém, com pouca qualidade e com uma certa bagunça. Isso fez com que o Prudente tomasse conta da partida e marcasse o primeiro gol aos 16 minutos numa finalização de fora da área. A partir dai, um jogo de chutões. Para o segundo tempo, ambas as formações foram mantidas. Com maior afobação dos mandantes e mais troca de passes dos visitantes, o Grêmio Prudente fez o 2x0 aos 54 minutos numa triangulação de passe. Após isso, só tensões. Expulsão no Barretos e a mudança para o 4-3-2 com e sem a bola. Barretos agora é o lanterna. 

A terceira e última partida foi entre Votuporanguense x Audax. Ambos os times vieram no 4-2-3-1 com e sema bola com as mesmas estratégias. Até por isso, a partida foi bem equilibrada e até certo ponto bem ruim. Nada de mais aconteceu além dos gols do Audax de cruzamento aos 24 mintuos e do empate da Votuporanguense aos 31 minutos também em um cruzamento. 

02/03/2023

Paulista A3 2023: Sertãozinho x Marília

O confronto dos opostos. Sertãozinho o lanterna e Marília o líder. Confronto desigual pela qualidade das equipes e do futebol apresentado. Penso que o futebol do time de Marília é o que se deve praticar na A3: uma mistura de jogo físico e a forma de jogar suficiente para ganhar. Já o Sertãozinho, último colocado, tem suas estratégias porém, esbarra em naquilo que chamamos de futebol. 

Com seu terceiro técnico no campeonato e sua terceira forma de jogar, o Sertãozinho veio no 4-2-3-1 sem a bola e no 4-3-3 com a bola. O Marília veio ao contrário: o 4-2-3-1 com a bola e o 4-3-3 sem ela como habitualmente vem. 

O primeiro tempo me reservava a expectativa de um jogo mais físico e brigado do que propriamente jogado. A tensão no estádio era clara. A torcida quieta e faixas de protestos dava o tom de uma noite cheia de faíscas por acontecer. Voltando ao jogo, pelo campo de tamanho reduzido era claro que o futebol jogado ali seria de toques rápidos em espaços pequenos. Nada disso aconteceu. O time da casa deu uma ideia de poderia ter uma reação no campeonato ao fazer o 1x0 aos 11 minutos de jogo. Logo após, recua e defende dando a bola ao Marília, sendo que os visitantes são um time que não propõe o jogo. 

Para o segundo tempo, a expectativa era de recuo dos mandantes, cera e uma certa carga de cruzamentos na área dos visitantes. Entretanto, não foi o que aconteceu. Com o toque de bola, aproximação, menos chutões e mais jogo associativo. Com isso, logo o empate veio aos 55 minutos numa falta em que o goleiro deu rebote. A tensão aumentando no estádio com o empate ficaria pior com a virada aos 65 minutos após uma linda troca de passe, triangulação e gol na saída do goleiro. O estrago estava feito. Com a virada, xingamentos começaram, a tensão e ódio era nítido e piorou após o terceiro gol dos visitantes aos 78 minutos após a finalização fora da área. 

Em todo o segundo tempo, o Sertãozinho não conseguiu chegar ao gol. Perdeu de 3x1 e ficou em situação bem delicada no campeonato.