Em um domingo de manhã ensolarada e clima ameno, Olímpia e Tanabi enfrentaram-se em uma partida que, apesar de ser da quinta divisão, apresentou nuances táticas interessantes, especialmente pelas escolhas dos treinadores e pelas mudanças durante o jogo.
O Olímpia, sob novo comando técnico, optou por um 4-3-3 com posse de bola, utilizando um volante e dois meias, enquanto sem a bola adotou um 4-2-3-1 para compactar o meio. No entanto, uma escolha arriscada foi a improvisação de um lateral como ponta, o que limitou sua capacidade ofensiva. Já o Tanabi também entrou em um 4-3-3 com bola, mas com dois volantes e um meia, demonstrando maior solidez defensiva e transições mais seguras.
O Tanabi começou pressionando alto e abriu o placar aos 6 minutos, após um rebote mal defendido pelo goleiro do Olímpia, culminando no gol do camisa 9. A equipe visitante explorou bem as laterais, criando várias chances, mas não conseguiu ampliar devido a falhas na finalização. Aos 30 minutos, o Olímpia corrigiu sua estratégia, retirando o lateral improvisado e colocando um ponta de ofício. Isso melhorou um pouco o ataque, mas o time ainda não conseguiu criar jogadas claras no primeiro tempo.
No segundo tempo, o Olímpia aumentou a intensidade ofensiva, gerando duas grandes chances seguidas (64 e 65), ambas defendidas pelo goleiro do Tanabi. No entanto, após esse momento de pressão, o time mandante perdeu força ofensiva e o Tanabi, recuando seu bloco, passou a explorar contra-ataques. Aos 91 minutos, o Tanabi ampliou com um gol de cabeça após cruzamento pela direita, e aos 94 minutos, fechou o placar com um chute de fora da área, definindo o 3x0 final.
O Tanabi mostrou maior organização tática, especialmente na transição defensiva e nos contra-ataques, enquanto o Olímpia sofreu com a falta de um ponta natural no primeiro tempo e a ineficiência ofensiva no segundo. A mudança de posicionamento do lateral ajudou, mas não foi suficiente para reverter o domínio do adversário. O resultado reflete a superioridade do Tanabi em aproveitar oportunidades e a fragilidade defensiva do Olímpia, especialmente em bolas paradas e contra-ataques.
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