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27/01/2019

Paulista A2 - 2019: Sertãozinho x Inter de Limeira

Há certas vezes que é complicado de estar num estádio. Você  sente uma animosidade e um clima péssimo quando o time da casa passa por momentos ruins. Em Sertãozinho dessa vez, dava para notar de longe a impaciência e ânsia por uma vitória. Já te adianto que ela não veio e conto o porquê  (ou pelo menos tentarei).

Sertãozinho jogou como joga desde o começo da temporada : 4-2-3-1 com e sem a bola e por ser o time mandante tinha a posse de bola e os controles das ações ofensivas. A Inter de Limeira jogou no 4-4-2 com  a bola e num 4-5-1 sem a bola. Fico muito feliz quando vejo tais formações diferentes no mesmo time e de acordo com  a situação de jogo. Pena que as linhas e a aplicação tática da Inter não era tão boas como poderiam ser. 

No primeiro tempo, muita posse de bola para o time da casa, muita criação de jogadas e poucas finalizações (quase nada objetivo). A Inter era o futebol bruto: muita rebatida, pouca qualidade, só no contra ataque e muita força física. Com tudo isso, quem me faz o gol foi o time visitante num contra ataque nas costas do lateral esquerdo do Sertãozinho, cruzamento, cabeçada e gol aos 35 minutos. Depois disso, quase não teve mais jogo pelas ações e paralisações do time visitante.

No segundo tempo, a Inter fica sem o lateral expulso e com um a menos passa a jogar no 4-4-1. Estabelecem uma fortaleza na frente do gol e nada passa. O estilo de jogo do Sertãozinho depois disso não ajudou. Mesmo saindo um volante e um zagueiro para entrar dois meias e passar a jogar quase que num 3-3-4, colocando os laterais com alas, não houve a criação necessária para furar a defesa da Inter. Com exceção  do número 11 que tentava triangulações e jogadas que pudessem abrir espaços, o Sertãozinho apenas cruzou e como cruzou. Assim, tendo uma estatura maior, a defesa da Inter afastou muitas bolas. 

Resultado final: 1×0 Inter de Limeira.

PS: Uma das coisas que o futebol permite, por exatamente ser o futebol, é a condição de que quem ganha o jogo não necessariamente merecia pela forma que jogou. E o ônus da derrota vai todo para o outro lado, inclusive colocando a prova o planejamento feito. 

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