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28/06/2018

Copa 2018 - dia 14

O dia mais feliz da Copa. Alemanha com o seu 7x1. Brasil evoluindo (graças a Deus) e nossa defesa que ninguém passa, nem os soldados sérvios. 

JOGO 41 - CORÉIA DO SUL 2 x 0 ALEMANHA

- Curiosidades: 3 partidas entre as seleções: com duas vitórias da Alemanha, 1 vitória da Coréia do Sul. Em Copas, jogo em 1994 (3x2 Alemanha) e 2002 (1x0 Alemanha na semi). A Alemanha não era eliminada na primeira fase desde 1938 (quando a Copa toda era mata mata). Sina dos campeões: depois de 2002 só o Brasil não foi eliminado na Copa posterior na primeira fase. Itália, Espanha e Alemanha sim. 

- Esquemas: Coréia do Sul: 4-4-2 / Alemanha: 4-2-3-1



- Jogo: Primeiramente chupa Alemanha, segundo chupa Alemanha e terceiro volta para casa Alemanha. A Coréia jogou igual ao seu segundo jogo: um 4-4-2 sem a bola e com a bola num 4-1-4-1 usando muito o contra ataque, jogando na transição da Alemanha. A Alemanha (hahahahahahaha), jogou no 4-2-3-1 sem a bola e com a bola no seu habitual 2-3-5. Em 15 minutos de jogo, a Alemanha (hahahahahahaha) tinha 65% de posse de bola, apenas 1 finalização errada, 114 passes (93%) e 6 cruzamentos com 2 certos. A Coréia tinha apenas 35% de posse de bola e apenas 27 passes trocados. A Alemanha (hahahahahahahahah) era paciente, nada intensa e rodava a bola em busca do seu eterno espaço para finalizar. Bloqueada muitias vezes pela Coréia que só usava o contra ataque e bolas paradas e finalizava mais: com 251 passes trocados a Alemanha (hahahahahaha) tinha apenas 2 finalizações erradas; e com 40 passes trocados a Coréia tinha 3 finalizações com 1 certa. No final do primeiro tempo, com o jogo morno, a Alemanha (hahahahahaha) tinha 68% de posse de bola  com 5 finalizações com 1 certa; 311 passes trocados (94%) e 20 cruzamentos com 3 certos. A Coréia teve 31% de posse de bola com 4 finalizações com 1 certa; 85 passes trocados e 25 lançamentos com 7 cetos. No segundo tempo, a Alemanha (hahahahahahahha) volta na sua forma de ataque-pressão com o 2-3-5 empurrando a defesa da Coréia para perto do gol: 67% de posse de bola com 13 finalizações com 3 certos; 460 passes trocados (94%) e 30 cruzamentos e apenas 6 certos; 13 desarmes com nenhum errado. A Coréia, compactada com duas linhas de 4, tinha 33 % de posse de bola; 6 finalizações e 2 certas, 146 passes e 40 lançamentos com 13 certos. Parecia qualquer jogo normal e não uma decisão. Alemanha muito inofensiva e zero intensidade como foi no seu melhor tempo (o segundo tempo contra a Suécia). Ao final, com 40 cruzamentos feitos e 6 certos a Alemanha leva dois contra ataques (um que levou ao escanteio do gol e outro que Neuer, explicitando a desorganização mental alemã, foi para o ataque e tomou o gol). Ao todo, foram 68% de posse de bola para a Alemanha (hahahahaha) com 24 finalizações - 6 certos; 611 passes (94%); 46 cruzamentos com apenas 9 certos. A Coréia teve 32% de posse de bola com 11 finalizações - 5 certas e 2 gols; 177 passes (94%) e 61 lançamentos com 25 certos. A Alemanha (hahahahahah) teve sua organização tática e de jogo bem, mas pecou demais na técnica para finalizar (quase o mesmo número de finalizações certas que a Coréia). Não sentiu a tensão do jogo, ficou fria e deixou os mesmos espaços na sua transição que nos dois outros jogos. Ahhh Alemanha, você não tem ideia de como me deixou feliz e mais suave para o jogo do Brasil. Volte para a casa e não olhe para trás. Vocês foram horríveis (mais na parte técnica do que na organização do jogo) Parece que a Alemanha não entendeu como a Copa está sendo jogada: Avançando os laterais na linha do ataque e colocando 3, 4 atacantes, a Alemanha (hahahahahaha) deixou inúmeros espaços para o contra ataque e para piorar, a sua transição era lenta. O 7x1 é inesquecível, mas para essa Copa, esse fantasma não existe mais.

- Destaque: Jo (goleiro da Coréia: 6 defesas). 

JOGO 42 - MÉXICO 0  x 3 SUÉCIA

- Curiosidades: 9 partidas entre as seleções com 4 vitórias da Suécia, 3 vitórias do México e 2 empates. Um jogo em Copas: 1958 (3x0 Suécia). 

- Esquemas: México: 3-4-3 / Suécia: 4-4-2

- Jogo: O México jogou no 3-4-3 com a bola e num 4-2-3-1 sem a bola. A Suécia jogou no seu habitual 4-4-2 com e sem a bola. Em 15 minutos de jogo, 69% de posse de bola para o México com 2 finalizações erradas; 77 passes trocados (89%). A Suécia tinha 31% de posse de bola, 4 finalizações com 1 certa e 38 passes trocados. O jogo era intenso, poucas trocas de passes de ambos, porém com objetividade e jogadas perigosas e a Suécia mais no contra ataque o México (até porque é a sua proposta de jogo para a Copa). Com a mesma % de posse de bola para os dois, havia 7 finalizações para ambos: 7 erradas para o México e 2 certas para a Suécia. Ao todo no primeiro tempo, foram 67% de posse de bola para o México com 9 finalizações e 1 certo; 196 passes (90%). A Suécia com 33% de posse de bola com 8 finalizações e 2 certas; 89 passes e 10 cruzamentos com 4 certos. No segundo tempo, 5 minutos de jogo: 1x0 Suécia - jogada trabalhada, troca de passes e cruzamento. Em 10 minutos, 2 x 0: Suécia bem intensa e objetiva com 13 finalizações com 5 certos e 2 gols; 37% de posse de bola; 11 cruzamentos e 5 certos; 27 lançamentos com 7 certos. O México, com 63% de posse de bola com 10 finalizações com 1 certa; 11 cruzamentos com 1 certo; 31 lançamentos com 7 certos. México horrível na defesa e Suécia mortal: 3 x 0 numa bola alta. Ao todo, foram 35% de posse de bola, 13 finalizações com 5 certas e 3 gols; 154 passes (82%). O México, 65% de posse de bola, com 18 finalizações com 3 certas e nenhum gol. 384 passes (92%) e 25 cruzamentos com 6 certos. México parece que voltou ao seu normal quando se fala em desempenho e a Suécia jogou na sua melhor forma: compactada com as linhas de 4 e explorando bolas altas. 

- Destaques: Augustinsson e Berg. 

JOGO 43 - SÉRVIA 0 x 2 BRASIL

- Curiosidades: 1 partida somente contra a Sérvia (sendo Sérvia e não Iugoslávia): 1 x 0 em 2014.

- Esquemas: Sérvia: 4-2-3-1 / Brasil: 4-1-4-1

- Jogo: Não dormi a noite passada. Se dormi, dormi mal. Sentia uma sensação ruim de que algo aconteceria. Essa Copa tá muito estranha, muito doida. Achava que poderia me machucar no treino, achava que poderia dar ruim para o Brasil. Graças a Deus não passava de uma sensação confusa. Deu bom, deu otimamente bom para nós. Alemanha teve seu 7x1 e nós jogamos. Jogamos como se esperava jogar. Jogamos como jogamos as eliminatórias. Jogamos como Adenor queria. Nunca me senti com tanta felicidade em um dia de Copa depois da final de 2002. A Sérvia era pior que a Suíça e melhor que a Costa Rica. Jogou num 4-2-3-1 com a bola e mudou sua marcação do 4-4-2 para o 4-2-3-1. Queria dar mais velocidade para o seu meio e a lateral para defender e atacar melhor. Usava as bolas altas para aproveitar seus 10 cm (de altura, por favor) a mais que os brasileiros. O Brasil no seu habitual 4-1-4-1 com a bola. Ahhh Marcelo!!! Até tu brutos filho meu? O que nos pode complicar são as frequentes lesões. Mas nessa não me preocupava, pois entrara um rapaz a altura: F. Luis. Mais defensivo e pouco menos ofensivo que Marcelo. Em 15 minutos de jogo, tínhamos 58% de posse de bola, 1 finalização errada e 71 passes trocados. A Sérvia tinha 42% de posse de bola, 1 finalização errada e apenas 29 passes trocados e já tinha 4 cruzamentos com 3 certos e 10 lançamentos com 5 certos. O jogo era físico, jogado, articulado. Neymar (que alegria bonita na hora do hino) era bem marcado (havia uma dobra encima dele) mas chamava o jogo: deu uma caneta e um chapéu e ia pra cima, driblava, dava passes para possíveis finalizações. Coutinho com o meio campo povoado, fez o que falaram para ele ou ele mesmo percebeu: recuou e veio buscar a bola nos pés dos zagueiros para dar a saída de bola do Brasil. Viu Paulinho (que possui uma característica que poucas seleções têm: a infiltração) que viu Jesus (não veio o gol mas joga numa consciência tática absurda) puxando dois zagueiros para abrir o espaço, a passarela para a assistência e Little Couto e o gol de Paulinho. Ao todo, o Brasil tinha 62% de posse de bola, 210 passes trocados, 4 finalizações com 2 certas e 1 gol. A Sérvia tinha 38% de posse de bola, apenas 68 passes trocados com 7 cruzamentos com 4 certos e 19 lançamentos com 7 certos. No segundo tempo, teve ali uns 5, 10 minutos de pressão da Sérvia que dominou o meio campo, pressionou a saída do Brasil e fez o que? Cruzamentos, bolas altas: foram 18 com apenas 4 certos. Thiago Silva, Miranda, Alisson, e Casemiro (que em alguns momentos fechava uma linha de 5 na zaga para tirar as bolas altas) salvaram. Em Copa do Mundo não podemos oscilar como oscilaram nesse momento. É Copa e o nível de concentração deve ser alto. O que faz Adenor? Tira Paulinho e coloca Fernandinho: Passa do 4-1-4-1 para o 4-2-3-1 para ter a bola, ter a troca de passes e estancar a sangria da Sérvia. Deu certo e logo veio o gol (não por causa de Fernandinho, mas que sua consistência defensiva  ajudou o Brasil a tocar mais a bola. Houve um momento que o Brasil ficou com a bola por 2:15 minutos). O equilíbrio veio de novo e o Brasil jogou. No final, o Brasil teve 56% de posse de bola com 14 finalizações com 6 certas e 2 gols; 534 passes com 92% de aproveitamento e 14 cruzamentos com 4 certos. A Sérvia teve 44% de posse de bola, 333 passes trocados (90% de aproveitamento), 31 cruzamentos com 6 certos e 39 lançamentos com 19 certos. Apenas por 10 minutos sofremos e deixamos a Sérvia chegar, cruzar e dominar. Jogamos bem e com desempenho bem. Defesa impecável: Fagner se não dá uma voadora na beiça de alguém em 30 segundos, vai muito bem e está muito bem, seguro; Thiago Silva cada vez mais gigante, com o gol e com sua atuação; Miranda idem; Filipe Luis mais defensivo que Marcelo, nos dá maior segurança na defesa; e Casemiro, nosso cão, nosso volante, impecável, intransponível e para mim o melhor do jogo. Neymar melhor, mais consciente e jogando para um coletivo. Neutralizamos a Sérvia porque colocamos a bola para rodar, para girar no chão. Jogamos melhor porque a Sérvia deixou muitos espaços (adiantava sua marcação e deixava um buraco entre o goleiro e a primeira linha de 4: a famosa linha alta) e com espaços para jogar, o Brasil se acha e chega com velocidade. Estamos bem mas não ótimos. Oitavas vem ai e se o México jogar como jogou contra a Alemanha (na transição, nos encaixes individuais, e no contra ataque rápido) vai ser mais difícil. Se não, vai ser difícil também. Pode dormir feliz, caso você esteja lendo de noite. Se não, pode acordar feliz. Estamos evoluindo e em 3 Copas foi a melhor atuação do Brasil. Que me desculpe Chaves, Chapolin, Seu Madruga, Tripa Seca, a Usurpadora, mas segunda feira será vocês contra nós. 

- Destaques: podia ser quase todos. Irei ficar com Casemiro (absurdo o que jogou hoje). 

JOGO 44 - SUÍÇA 2 x 2 COSTA RICA

- Curiosidades: Duas partidas entre as seleções: 1 vitória da Suíça e 1 vitória da Costa Rica;

- Esquemas: Suíça: 4-2-3-1 / Costa Rica: 5-4-1

- Jogo: Primeiramente peço desculpar porque não consegui ver o jogo nem o VT dele. O VT passará só 01:00 da manhã e o sono tá batendo forte aqui. A Suíça pelo pouco que vi, jogou no seu 4-2-3-1 com e sem a bola bem compacta e forte na marcação como fez contra o Brasil. A Costa Rica também não mudou: jogou no 5-4-1 sem a bola e na transição para o 3-4-3. O que pareceu (pelos números) é que o jogo foi intenso e com muitas ações ofensivas. Em 15 minutos, a Costa Rica com 38% de posse de bola e com apenas 57 passes trocados, tinha 5 finalizações com 4 certas. Talvez pelo seu jogo de contra ataque (que é sua única proposta de jogo). A Suíça com 62% de posse de bola e 103 passes trocados, tinha 2 finalizações erradas. O primeiro tempo termina com a Suíça tendo 65% de posse de bola, 217 passes trocados e com 4 finalizações com 1 certa e 1 gol. A Costa Rica teve 35% de posse de bola, 101 passes trocados e 7 finalizações com 5 certas e nenhum gol. No segundo tempo, as ações ofensivas aumentaram. Com 15 minutos, a Suíça matinha sua % de posse de bola e 7 finalizações com 1 certa e 17 cruzamentos com apenas 5 certos. A Costa Rica, com o mesmo volume de jogo, tinha mais finalizações: 11 com 6 certas e com o gol de empate. No final do jogo, com 60% de poss de bola e 496 passes, a Suíça teve 10 finalizações com 3 certas e dois gols: dois de cruzamentos; com 23 cruzamentos e 8 certos. A Costa Rica, teve 40% de posse de bola, 266 passes, 14 finalizações com 8 certas e dois gols; 16 cruzamentos com 4 certos. Deu para perceber que o adversário mais difícil do grupo era a Suíça. 

- Destaques: Dzemaili da Suíça. 


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