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01/07/2018

Copa 2018 - dia 17

Nunca duvide dos Russos (parte 3) e o dia dos goleiros: Redenção de Akinfeev, a consagração de Kasper Schmeichel e Subasic.  

JOGO 51 - ESPANHA 1 (3) x (4) 1 RÚSSIA

- Curiosidades: 6 partidas entre as seleções: 4 vitórias da Espanha e 2 empates. Primeira vez que houve uma quarta substituição em Copas e a primeira vez que a Rússia (como Rússia) passa para as quartas.

- Esquemas: Espanha: 4-3-3 / Rússia: 4-4-2.



- Jogo: A Espanha jogou no seu usual esquema: um 4-3-3 com e sem a bola muito móvel no ataque mas com Iniesta no banco e Nacho titular para tentar bloquear ações do jogo reativo da Rússia (muito pelos pés de Cheryshev): o problema é que Cheryshev também estava no banco. A Rússia, ora marcava num 4-4-2 e na maioria das vezes marcou num 5-4-1 com uma defesa de alta estatura. Com a bola era um 4-2-3-1, tendo apenas o contra ataque como arma ofensiva. Em 20 minutos, com 78% de posse de bola a Espanha tinha 1 finalização com 1 certa e 1 gol (de bola parada); 158 passes (97%); 3 cruzamentos com 1 certo (o do gol); 9 lançamentos com 4 certos. A Rússia tinha 22% de posse de bola com 2 finalizações erradas; apenas 31 passes (82%); 6 lançamentos com 4 certos. Espanha controlava bem o jogo, ficava com a bola, e tentava atrair a Rússia para o seu campo para gerar espaços, porém sua transição era lenta. Ás vezes é chato de ver jogos da Espanha pois é muita troca de passes com poucas ações ofensivas. A primeira bola na diagonal para Diego Costa foi apenas aos 45 minutos do primeiro tempo. Ao todo, foram 72% de posse de bola para a Espanha, 4 finalizações com 3 certas e 1 gol; 380 passes (95%); 4 cruzamentos com 2 certos; 18 lançamentos com 7 certos. A Rússia teve 28% de posse de bola com 5 finalizações com 1 certa e 1 gol (de pênalti); 100 passes (82%); 8 cruzamentos com 2 certos e 21 lançamentos com 12 certos. A Rússia finalizava mais pela sua proposta de jogo reativo. No segundo tempo, jogo de ataque-defesa: Rússia define sua marcação no 5-4-1, não cede espaços e joga na transição da Espanha. Já a Espanha, jogava quase que num 3-4-4 com muita posse de bola e pouco objetiva. Em 15 minutos, 74% de posse de bola para a Espanha com 6 finalizações com 3 certas; 505 passes (95%); 13 cruzamentos com 6 certos; 21 lançamentos com 8 certos. A Rússia tinha 26% de posse de bola com 5 finalizações com 1 certa; 120 passes (83%); 11 cruzamentos com 2 certos; 27 lançamentos com 14 certos. Em 30 minutos de jogo, não havia espaços gerados pela Rússia, Espanha na troca de passes porém só no meio campo e na defesa, superioridade numérica de jogadores russos a cada tentativa de infiltração espanhola e Espanha lenta e sem mobilidade para furar a linha de 5 russa. A entrada de Aspas e saída de Diego Costa, a Espanha passava a jogar com 6 meias e sem atacante para dar maior mobilidade, triangulações e tabelas para furar o ferrolho russo. Espanha passou a jogar num 4-2-3-1. Ao todo, 76% de posse de bola com 9 finalizações com 5 certas; 763 passes (95%); 23 cruzamentos com 10 certos e 25 lançamentos com 9 certos. A Rússia teve 24% de posse de bola com 6 finalizações com 1 certa; 158 passes; 11 cruzamentos com 2 certos; 36 lançamentos com 16 certos. No primeiro e no segundo tempo da prorrogação, os dois times mantiveram sua propostas de jogo: Rússia no jogo reativo e na defesa e a Espanha na troca de passes e no ataque. No fim e com o empate, a Espanha teve 76% de posse de bola com 19 finalizações, 9 certas e 1 gol; 1056 passes trocados (isso mesmo: mais de mil passes com 95% de aproveitamento); 33 cruzamentos com 11 certos e 34 lançamentos com 17 certos; A Rússia terminou com 24% de posse de bola com 6 finalizações com 1 certa e 1 gol; apenas 219 passes (83%); 14 cruzamentos com 2 certos e 53 lançamentos com 20 certos. Nos pênaltis, a redenção de Akinfeev (que falhou em dois gols na Copa de 2014) e agora além de fazer 5 defesas no jogo, defendeu dois pênaltis. Espanha ineficaz em ações ofensivas: não adianta ter posse de bola, aproveitamento de troca de passes alto se as finalizações, ou melhor dizendo, as finalizações certas não são convertidas em gols. Fim de um mágico: Iniesta. Fim do tic-taka e nunca duvide dos Russos principalmente nos esportes. 

- Destaque: Akinfeev.

 JOGO 52 - CROÁCIA 1 (3) x 1 (2) DINAMARCA

- Curiosidades: 5 partidas entre as seleções: 2 vitórias da Croácia, 2 vitórias da Dinamarca e 1 empate. Em Copas: um jogo em 1998 (3x0 Croácia).

- Esquemas: Croácia: 4-2-3-1 / Dinamarca: 4-2-3-1.



- Jogo: Os dois times jogaram da mesma forma com a bola: um 4-2-3-1. Sem a bola, a Croácia jogou também num 4-2-3-1 e a Dinamarca num 4-4-2 muito bem compactada. Em 4 minutos, 2 gols, um para cada time e os dois com erros de defesa. Pena que o resto do jogo não exprimiu aquilo que pensávamos. Em 20 minutos de jogo, a Croácia tinha 70% de posse de bola com 3 finalizações com 1 certa e 1 gol; 121 passes (96%); 8 cruzamentos com nenhum certo; 10 lançamentos com 3 certos. A Dinamarca tinha 30% de posse de bola com apenas 1 finalização, 1 certa e 1 gol; 36 passes (80%) e 12 cruzamentos com 5 certos. Croácia dominava e controlava o jogo muito pelos pés de Modric, porém realizava as ações ofensivas muito por cruzamentos. Dinamarca cedia espaços na defesa (mais pelo lado direito) e realizava poucas ações ofensivas (Ericken bem marcado e não conseguia criar jogadas). Ao todo no primeiro tempo, foram 60% de posse de bola para a Croácia com 9 finalizações, 4 certas e 1 gol; 209 passes (93%); 13 cruzamentos com 1 certa; 17 lançamentos com 6 certos. A Dinamarca teve 40% de posse de bola com 5 finalizações com 3 certas e 1 gol; 118 passes (84%); 7 cruzamentos com nenhum certo; 24 lançamentos com 12 certos. No segundo tempo, o jogo continuou sem intensidade, sem velocidade e muito cadenciado. Mesmas propostas de jogo mas sem nenhuma ou quase nenhuma ações ofensivas de ambas equipes. Em 20 minutos, 57% de posse de bola para a Croácia com 12 finalizações, 4 certas; 295 passes (93%); 16 cruzamentos com 1 certo; 29 lançamentos com 9 certos. A Dinamarca tinha 43% de posse de bola com 6 finalizações, 3 certas; 202 passes (86%); 10 cruzamentos com nenhum certo; 38 lançamentos com 20 certos. Jogo sonolento com a Dinamarca muito bem defensivamente e bloqueando as criações de jogadas da Croácia. No final, parecia que era muito arriscado os dois times irem ao ataque pela proximidade do final do jogo. Ao todo, foram 57% de posse de bola para a Croácia com 17 finalizações, 5 certos e 1 gol; 407 passes (93%); 22 cruzamentos com 2 certas; 36 lançamentos com 11 certos. A Dinamarca com 43% de posse de bola com 10 finalizações com 4 certos e 1 gol; 271 passes (86%); 13 cruzamentos com nenhum certo e 50 lançamentos com 26 certos. No primeiro e no segundo tempo da prorrogação, a tônica do jogo continuou. A única jogada construída no jogo, foi resultado no pênalti que Modric bateu e Schmeichel defendeu (não é melhor que o pai ainda). Em 120 minutos de jogo, 56% de posse de bola para a Croácia e 21 finalizações com 7 certas e 1 gol; 514 passes (93%); 30 cruzamentos com 3 certos; 51 lançamentos com 16 certos. A Dinamarca teve 44% de posse de bola com 15 finalizações com 4 certos e 1 gol; 367 passes (86%); 20 cruzamentos com 2 certos e 63 lançamentos com 34 certos. O dia do goleiro foi dia 26 de abril, porém pode ser considerado hoje também. Jogo ruim para umas oitavas de final de Copa do Mundo e o futebol pune a horrível partida que foi jogado. Schmeichel absurdo na segurança e nas defesas de pênalti. Subasic três pênaltis defendidos e a vaga da Croácia. 

- Destaques: Schmeichel (levou o jogo aos pênaltis e defendeu dois); Subasic (deu a vaga para a Croácia com sua elasticidade e potência) 

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