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06/06/2022

Brasileiro Série C: Mirassol x Brasil de Pelotas

Cada vez mais estou gostando desse novo formato não regionalizado da série C do Brasileiro. Os embates com os diferentes de times dos mais variados Estados dão uma ótima competitividade ao torneio e um nível de futebol melhor do que edições passadas. 

A partida analisada de hoje foi o jogo entre o Mirassol x Brasil de Pelotas. Duelo opostos pelo torneio: enquanto o Mirassol é líder e tenta manter sua posição, o Brasil de Pelotas era o vice lanterna em busca de sair da zona de rebaixamento (inclusive o time do sul era treinado por um interino por justamente ter demitido seu ex técnico antes do jogo). 

A minha expectativa era de uma partida entre ataque versus defesa o tempo todo e se confirmou esse prognóstico. O Mirassol veio no seu habitual 4-1-4-1 com e sem a bola tendo seu primeiro volante flutuando de acordo com a posição da bola e com uma certa amplitude de jogo com pontas e laterais invertendo seus papéis já que o Brasil de pelotas montou um ferrolho de 5-4-1 sem a bola bem compacto e um 4-2-3-1 tímido com a bola já que a luta deles era por uma bola. 

O primeiro tempo, já como adiantei, foi ataque versus defesa. Compactado atrás da linha de meio campo, o Brasil de pelotas estacionou na frente da área e fazia de tudo para rebater bolas. Já o Mirassol com sua plataforma de jogo de amplitude não conseguia furar essa retranca da forma que melhor descreve a teoria (buscar abrir espaços, superioridade numérica em certos locais do campo, mobilidade dos seus meias), mas sim, tentava a qualquer custo bolas na área ou passes por cima da última linha tentando a profundidade. Por incrível que pareça, a melhor chance do primeiro tempo foi a do Brasil de Pelotas no único ataque que eles tiveram defendida pelo goleiro do Mirassol. 

No segundo tempo e sustentando um empate, o Brasil de Pelotas manteve sua marcação no 5-4-1 porém mudou sua forma de atacar para um 3-4-3 com objetivo de ficar mais com a bola e passar a agredir mais. O Mirassol manteve seu jogo mas agora passando a atacar com um estilo de 3-2-5 utilizando de sua arma mais letal: o ponta número 7 como falso 9 e não mais espetado no lado do campo. Deu certo pois, aos 63 minutos de jogo o Mirassol abre o placar exatamente com o camisa 7 Osman. Com o placar aberto, o jogo deu uma arrefecida e ficou morno. Sem qualquer perigo de ambos os lados o fim da partida mais próximo dava a entender que uma vitória simples seria decretada. Porém, aos 83 minutos de jogo, o Mirassol faz o 2x0. 

Com esse resultado, o Brasil de Pelotas virou o lanterna da competição e o Mirassol de manteve na liderança isolada.  

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